Não sei se eu teria a capacidade de lidar com um filho excepcional. Talvez seja por isso que admiro tanto algumas pessoas que conheço e tem um amor dedicado. Já li e ouvi que muitas vezes quando surge uma situação dessas é comum o marido abandonar o barco com a esposa e o filho dentro. Não seria o meu caso.
Conversei outro dia com uma pessoa que, envolvida por duas vezes em problema desse tipo, me disse que achava que era uma vida desperdiçada. Uma afirmação dessas parece brutal, mas é honesta e foi feita por uma pessoa que não fugiu do problema, mas que admite o cansaço.
Lido muito bem com eles durante o pouco tempo que fico com eles, mas não sei se conseguiria lidar muito bem com isso diariamente e por toda uma vida. Sinceramente não sei como gerenciaria uma coisa assim, mas penso que esse é um amor incondicional já que não cumprirá com muitas das expectativas que os pais tem dos seus bebês.
Acho essas pessoas muito melhores do que eu.
Ao mesmo tempo que sinto essas pessoas tão extraordinárias, só de vê-las cuidando e amando seus entes especiais, penso que olhando essas situações deveríamos nos lembrar de sermos gratos todos os dias, simplesmente por estarmos vivos e não estar sentindo nada.
Já é muito!
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