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segunda-feira, 17 de março de 2014

QUALQUER GESTO DE CARINHO


Numa peça da Monica Martelli ela brincava dizendo que teve um tempo que ela estava tão carente que se um homem abria a porta do elevador para ela era o bastante para ficar apaixonada.

Lembrei disso porque tenho comido algumas vezes num lugar onde a dona é de uma simpatia enorme com todas as pessoas que entram lá, e uma funcionária dela me perguntou depois do almoço que sobremesa eu ia querer e eu que de vez em quando também como sobremesa disse o que eu gostaria com a ressalva de que queria mas não ia comer. Está na hora de levar a sério ver um determinado número na balança. 


Ela insistiu dizendo que era uma gentileza da dona, mas ainda assim não me entreguei. Muitas vezes o docinho é uma compensação, mas eu estava disposto mesmo vendo, a resistir à tentação. Já ouvi que a melhor maneira de resistir à uma tentação é não vê-la.


Mas no dia seguinte quando encontrei a dona  novamente agradeci e contei a estória da porta do elevador, porque adoro um carinho e aquilo para mim foi um.

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