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sexta-feira, 7 de março de 2014

O DEFEITO DE QUEM NÃO BEBE

Na faculdade na Urca fiz novos amigos e um deles não bebia álcool de maneira nenhuma e não relaxava nunca. Acabei ficando mais próximo do irmão dele que era mais parecido comigo. 
Tinha uma maneira mais poética de ver a vida.

Eu nunca fui de beber muito, mas tinha a minha medida para relaxar e onde estivesse procurava um bar que eu gostasse de frequentar. Isso durou até lá na frente no momento em que a pessoa que eu amava começou a beber demais. Foi quando eu que gostava de uma cerveja parei de beber para que eu bebendo não desse a ela vontade de beber.


Hábitos são uma segunda natureza e podemos modificar os nossos. Modifiquei o meu em função de uma pessoa que eu amava. E foi novamente só lá na frente que eu voltei ao meu beber moderado.


Achei muito engraçado e, lógico, me fez pensar, quando a mulher de um primo me disse que preferia quando ele bebia porque quando ele não bebia ele era muito chato. Novamente procurando a verdade embaixo do que acho muito engraçado. Querendo saber se eu fiquei muito chato quando parei de beber.


Tem que ter uma medida.


Em São Paulo, quando estava em casa, principalmente na sexta-feira, muitas vezes tomei aquela cerveja na varanda do apartamento, acompanhada da minha música e aquilo era ótimo. Hoje estou lembrando disso porque estou fazendo exatamente isso; tomando uma cerveja sozinho no quintal do apartamento enquanto estou escrevendo, que é uma coisa que me ajuda a pensar.


Mas gosto de gente e como fazia lá está na hora de me preparar para sair e continuar tomando a minha cerveja num lugar onde eu veja pessoas.


Eu gosto de ver pessoas.

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