Quinta-feira à noite.
Entrada do estacionamento do aeroporto.
Olhei para a placa do carro vermelho exatamente à minha frente.
Era a placa anterior à minha.
Com a exceção do último dígito exatamente as mesmas letras e números da minha.
Segui o carro e quando ele parou abri a janela e disse que me sentia muito tentado a fotografar os dois carros juntos e mostrei uma coincidência que nunca havia visto antes.
O outro motorista viu do que eu falava, achou interessante e disse que eu podia fotografar, mas agradeci e fui embora.
Bastava que eu tivesse vivido a situação.
Não precisava documentar.
Qual seria a possibilidade de que isso viesse acontecer numa cidade com mais de sete milhões e quatrocentos mil veículos?
Fazia tempo que eu, sem muita convicção, havia decidido vender, mas só agora decidira baixar o preço.
Pensei que encontrar aquele carro tinha o significado de que agora eu iria vendê-lo.
E sendo assim, no domingo, a profecia daquele instante foi cumprida.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
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