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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

FORA DO BRASIL ACHANDO QUE NINGUÉM ESTAVA VENDO...

Ela ouvira muita coisa a respeito dos bares de Cancun.
Ir a um bar na sua cidade onde se bebesse daquela maneira, sequer passaria pela sua cabeça, mas ela estava em Cancun, num bar animadíssimo cercada por uma multidão de gente bonita, alegre e principalmente totalmente desconhecida, bebendo, rindo e se divertindo.

Ela começou a beber também e estava começando a se sentir muito animada, muito feliz, livre dos cuidados que tinha quando ia em algum lugar na sua cidade e ficou interessada em entrar na brincadeira que era caminhar numa passarela, que começava dentro do bar, dava uma volta pela parte externa  e entrava novamente no bar, enquanto derramavam bebida na sua garganta e a multidão enlouquecida estimulava de todas as formas a pessoa que estava fazendo aquilo.


Finalmente tomou coragem e foi.

Me contou que era grotesco, mas que nem ligou.
Colocavam um pano no queixo das pessoas para que elas não encharcassem a roupa de bebida e quando completou a volta já estava se sentindo linda, eufórica, no meio daquelas pessoas lindas também, e principalmente totalmente desconhecidas, quando escutou:

- Doutora?


E reconheceu ao lado dela, um aluno do curso de direito, querendo a confirmação se era mesmo a sua séria professora.


Me contou que o pilequinho gostoso começou a passar ali, na hora!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

SOB O SOL DA MONTANHA

Ela contou que havia visto o mesmo filme muitas e muitas vezes.

Sob o Sol da Toscana.

Se quando falei em muitas vezes pensou num número, multiplique muitas vezes.

Eu sabia que havia um motivo para isso além do motivo que as crianças tem quando fazem isso, que é, a cada vez ver mais um detalhe.
Ela já viu todos os detalhes.
E é por isso que eu gosto de gente. Tem sempre alguém que me surpreende.

Ela contou de outras coisas, mas também do hobby que tira ela do ar para um mundo só dela e a faz feliz ali naqueles momentos e eu lembrei da tirinha da Mafalda que no parquinho, quando saía do balanço, dizia:
 - Como sempre, apenas coloco um pé na terra e a diversão acaba.

Ela é bonita e tem um olhar triste que eu flagrei fotografando.
Tinha uma estória dessas que era para dar certo, mas não dá e por fim acha que é isso.
No filme no final dá. Talvez seja isso que ela queira.

Um final feliz.