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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

TORNAR AGRADÁVEL A PRESENÇA DO OUTRO


Achei que tinha que mudar meu paradigma de viajar sozinho e soube de um grupo de pessoas do bem que estavam indo numa excursão a Piranhas e resolvi ir junto. Ainda posso repetir essa cidade muitas vezes. Gosto de lá, a estrada é muito boa e não é tão longe, para os meus padrões.

Nem tudo foi perfeito porque como o grupo diminuiu fomos numa van em vez de num ônibus e, não posso deixar de mencionar isso, uma das pessoas que foi conosco faleceu num passeio que eu não tinha ido.

Senti falta da rapidez e do conforto do meu carro. 

Mas também tiveram duas coisas agradáveis. 

Gosto de ficar no centro histórico e eles tinham reservado uma pousada no meio do nada a uns dois quilometros de lá. Quando eu falei com a pousada que eu tenho ficado a pessoa que atendeu me disse que estavam com tudo reservado para um grupo, mas mesmo assim dois dias depois resolvi falar com a gerente para tentar fazer ela se lembrar de mim e ver se tinha alguma coisa. Ela lembrou antes de eu dizer quem era eu e disse que tinha um apartamento que eles reservavam para núpcias e que era meu se eu quisesse.

Eu quis.

Quando fui jantar, era sábado à noite e os restaurantes estavam lotados. Coloquei meu nome na lista e quando eu estava esperando vi uma garçonete que eu conhecia do Café da Torre e de lá do restaurante. Fui falar com ela e ela lembrava de mim e me arranjou uma mesa em dois minutos. Mas o melhor veio em seguida. Ela lembrava do que eu gostava e perguntou se eu ia querer o Fettuccine com o camarão em dobro!!!

Que maravilha!

Contando para minha filha ela disse que eu não perco nada tratando as pessoas do jeito que eu trato. Também acho, mas mesmo assim ainda me surpreendo com o que ganho com isso.

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