Não sou muito de fazer de conta.
Se fosse, pouparia
chateações.
Quando me incomodo com alguma
coisa é meio difícil não reagir.
Fazem poucas horas que recebi um
e-mail de uma pessoa que é pessimista e não resiste a tentar pelo menos
contaminar os outros com sua visão pessimista. A pessoa dava informações sobre
um assunto que nos interessa muito, mas temos visões e abordagens completamente
diferentes. Ela é alarmista, eu sou tranquilizador.
Ela não vai mudar. Nem eu.
Ela não vai mudar. Nem eu.
Normalmente não temos muito
contato, porque essas diferenças nos afastam muito e quando temos que lidar um com o outro essas peculiaridades de cada um se tornam maiores.
Li o e-mail e além das informações que interessavam vinha também o pessimismo dispensável. Já era a segunda vez que acontecia esta semana. A minha tentação era a de responder imediatamente pedindo que quando o e-mail tivesse aquele teor de pessimismo que eu preferia não receber, mas lembrei de uma conversa que tive há alguns dias sobre algo parecido e me recomendavam ignorar.
Não é fácil, mas vou tentar ao menos me tranquilizar antes de falar no assunto para poder me colocar de uma maneira que possa fazer compreender como aquilo me faz mal e, mesmo que eu não queira, me afeta.
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