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domingo, 9 de dezembro de 2012

BEBER DEMAIS


Comecei o dia me incomodando com a falta de sentido nas múltiplas respostas à mesma pergunta.
A semana tinha sido de pouco trabalho e alguma reflexão até chegar um dia onde a calma veio.
Um certo incômodo com a proximidade com Natal e Ano Novo e ainda sem definir o que vou fazer, mas tirando proveito disso para pensar nesse assunto e em outros que ainda me incomodam.
Sexta saí de casa dez e meia da noite.

Resolvi ir sozinho para o Roda Viva e foi ótimo. Tinha a frequência certa também, porque também já fui lá e tinha homem demais. Dessa vez, a mulherada era a maioria.


De vez em quando não tem sido bom, mesmo com o cara certo tocando. Tem dias que parece que ele está cansado e dá muito espaço para um percussionista que de vez em quando toca com ele e que quer cantar. Mas sexta foi bom e estava quente, dia perfeito para uma cerveja.
E aí veio o erro.

Esteve bom para seis cervejas Original, que são grandes.

Eu nunca bebo assim e tenho plena consciência que saí de lá bêbado e dirigi de volta para casa.

Isso é muito estúpido.

Saindo do estacionamento apertado vi que não estava fazendo besteira, e cheguei em casa bem sem fazer nenhuma bobagem da qual eu tenha tido consciência e ainda estacionei muito direitinho na garagem do prédio deixando o carro alinhadinho como precisa ficar, como vi no dia seguinte.

Quando contei para minha filha a bobagem que tinha feito e ela me contou que um sujeito, na mesma situação, havia atropelado mãe e filha e matado uma delas na calçada do Aeroporto de Congonhas.

No dia seguinte foi apenas pelas marcas no vaso sanitário que também vi que vomitei sei lá que horas, para minha sorte, sozinho em casa.


Costumo ser comedido com bebida. Sexta eu não fui.

Não custou, mas poderia ter custado caro.

E mesmo que eu não tenha o hábito, foi mais uma chance de rever isso e ficar bêbado apenas de felicidade, quando tiver que dirigir.

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