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quarta-feira, 8 de julho de 2015

AQUATERAPIA


Mesmo vivendo às margens do São Francisco e tendo dito que iria tirar a habilitação para lancha e jet ski, eu ainda não havia criado uma relação com o rio. 
Estava mais que na hora. 

Eu também nunca havia andado de caiaque. 

Ontem foi a terceira vez que aluguei um e fui para o meio do rio, sempre ao cair da tarde. 
Quando anoitece estou no rio. 
Na praia da ilha que há paro um pouco e caminho um pouco com a água pouco acima da cintura. Depois volto ao caiaque e remo um pouco corrente acima.  

Agora, com a pouca vazão o rio quase se transformou num lago. Não tem correnteza. Com isso duas dessas vezes me deitei no caiaque e deixei o olhar passear e o caiaque que não estava encostado em nada não se moveu pelo tempo que eu quis. Encontrei um remanso no meio do rio.


Aquilo foi extremamente relaxante. Tem sido tão bom que vou repetir mais vezes.


Nas caixas que chegaram recentemente veio também uma fonte de mesa feita de bambu que tenho ligado de vez em quando. O barulho de água me faz muito bem. Sempre me faz bem ouvir o barulho da água correndo, seja roçando nas pedras, numa cachoeira ou as ondas do mar.


O som da água me lava por dentro.


Estive em Recife recentemente e mesmo com o aviso da presença de tubarões entrei na água em Boa Viagem e foi ótimo.  


Lembrei do Watsu, o alongamento dentro dágua que eu fazia na Fórmula Academia e da vontade que tive de aprender a fazer para proporcionar aos outros o prazer que eu tinha naquilo.


Água.

De novo.

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