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domingo, 12 de maio de 2013

QUANDO VOCÊ SABE O QUE QUER


Tudo ganhou um ritmo novo e agitado a partir do momento que eu soube quais seriam meus próximos passos. Falar que quando isso acontece a vida conspira se provou em todas as coisas que eu peguei para resolver.

Em trinta dias a vida mudou e nos últimos quinze coisas que poderiam ser difíceis foram fáceis, acho que muito por uma questão de atitude já que eu realmente queria soluções e não soluções "perfeitas". Vendi um carro difícil de vender, comprei uma camionete, me desfiz de todos móveis e eletrodomésticos.


Fiquei livre para organizar o que eu queria trazer e no meio dessa organização vi que não teria espaço para trazer tudo e fui fazendo escolhas, me livrando de algumas coisas e deixando outras poucas guardadas para quando for conveniente trazer.

Fazer escolhas é o grande fator.


Não me apeguei às coisas que poderia repor, nem quis atribuir qualquer valor a coisas pequenas. Dei o que me deu vontade de dar. 
Dispensar coisas que não me são essenciais e me desfazer de outras contribuiu para que acontecesse logo.

Foi fácil.
Foi rápido.

Anteontem eram duas da tarde quando saí do Rio para uma viagem de carro de mais de dois mil quilômetros. 


Perdi tempo cruzando algumas cidades cheias de lombadas e  havia planejado parar para dormir em Vitória e depois mais uma vez em outro lugar mas, como saí tarde resolvi, seguir adiante depois de jantar, mas conforme passava o tempo a estrava ficava mais vazia e mais fácil fazer as ultrapassagens.Me animei para continuar por mais um tempo e isso durou a noite toda.

Sol alto pensei em parar para dormir algumas horas, mas não encontrei logo um lugar conveniente com garagem fechada e por volta da uma da tarde, a uns quatrocentos quilômetros do meu destino final, parei para almoçar e em seguida num motel muito simples com a intenção de dormir o quanto quisesse e tomar um banho.


Uma meia hora depois meu irmão ligou tocando terror dizendo que de noite a estrada que eu iria pegar era arriscada por motivo de segurança, e que o carro que eu estava era muito visado.


Cheguei numa idade onde a experiência alheia tem valor para mim. Ouço, peso e decido. Resolvi seguir. O banho foi importantíssimo para revigorar e fazer em segurança as últimas horas da viagem. Se era para vir, então que viesse logo.


Mas, anteontem, ainda no Rio, recebi um telefonema de um parceiro de negócios perguntando se poderia contar comigo para um trabalho importante em junho em três capitais diferente, dizendo que também seria bem pago.


Sabe onde estou, está mandando a passagem, bem pago...


Eu vou.

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