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sábado, 20 de fevereiro de 2021

O BAR PERFEITO PARA CADA UM


De vez em quando a estória do Bar do João me volta à cabeça, como conceito, porque a maluquice do sujeito, para mim, faz sentido quando você faz o raciocínio de encontrar "gente como você" e não um lugar onde qualquer pessoa entre, por acaso,  como um outro bar qualquer, com a ideia de que o lugar tem que se adaptar ao que ele deseja encontrar, porque "o cliente tem sempre razão". 

Ali não tem. 

Pode até informar qual é o espírito daquele dia para que a pessoa decida se quer ir ou não.

Você vai lá se quer encontrar o que ele te oferece, da forma como ele te oferece. Isso engloba o ambiente, a música, mesmo que seja um dia onde o que vai ouvir seja soft jazz e as ideias onde pode ter um ambiente com uma televisão grande onde se coloque, algum momento, uma palestra do TED ou do Café Filosófico ou outra coisa que acrescente ou num outro momento algo que dê paz, simplesmente.

A ideia, para mim, é um pouco sedutora porque se você não precisa daquilo para sobreviver, a existência do bar está lá apenas para o prazer daqueles que compreendem a essência do conceito e vão lá, como convidados fossem, dispostos a receber do lugar aquilo que ele quer te oferecer naquele dia e desfrutar de uma experiência ao fazer isso.

A vida tem sido boa para mim. Talvez tenha muito a ver de como eu a encaro porque não sou uma pessoa ambiciosa ou invejosa. Embora eu reconheça muitas coisas como bonitas ou boas ou agradáveis, não tenho necessidade delas na minha vida. 

Quando penso na possibilidade de algo que caia do céu, fico muito mais interessado na possibilidade de realizar sonhos de outras pessoas que os meus, mas essa é uma ideia recorrente. Talvez eu gostasse de realizá-la.

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