Faz pouco tempo numa conversa no escritório de um amigo ele fez uma analogia da duração da vida com uma régua colocando 85 cm como uma boa medida de duração e dizendo que quanto mais a gente fica perto dessa medida menos tem para viver.
Isso em plena pandemia e quando eu me sinto muito mais perto do final da régua. A mensagem era aproveitar o tempo que se tem.
E isso não significa absolutamente nada porque outro amigo contou que disse para a filha que ninguém tem garantia de viver e que todas as pessoas quando começam seu dia não têm nenhuma certeza de que vão terminar esse mesmo dia.
Essa é a realidade da vida.
Ando com vontade de, como na música Carro de Boi, cantada por Milton Nascimento, "sair num carro de boi, ir por aí, estrada de terra, que só me leva, só me leva..." e noutro trecho diz: "Quanta coisa que vou conhecer..."
Faz duas semanas que viajei uma e voltei para casa. Já está dando muita vontade de novo e já comecei a especular com os lugares que ainda não fui aqui no Brasil e ainda tenho uma listinha e no meio do caminho tem lugares que eu já fui mas se for de carro, como estou pensando, posso ir de novo.
Na lista já estão Caldas Novas e a Chapada dos Veadeiros em Goiás, Serra da Canastra, Capitólio e a Estrada Real em Minas Gerais, vendo novamente as cidades históricas e olhar o mapa sabendo que posso ir em qualquer direção que der vontade e incluir nisso lugares e pessoas que quero rever...
Na volta passar uns dias em Porto Seguro e estando por lá se não passo novamente por Caraívas e onde mais que seja bonito de se ver.
Essa ideia está tomando forma. Não há absolutamente nada que me impeça... nem a tal da pandemia...
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