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terça-feira, 16 de junho de 2020

COVID, AINDA NÃO FOI DESSA VEZ...



Nos primeiros dias de março fui a Mucugê, na Chapada Diamantina com um grupo pequeno, e eu, que nunca tenho nada, nem dor de cabeça, dessa vez tive.

A pousada era muito simples e o quarto onde eu fiquei estava todo fechado, janela, cortina e  não tinha porém me dava a impressão de ter tido mofo, mas tínhamos viajado à noite e chegado lá pela manhã fui para o quarto e dormi o quanto quis.

Saí para almoçar e fotografar e à noite fomos a uma ótima pizzaria. Foi um otimo dia.

Foi durante a noite que o quarto começou a ficar desconfortável. Mesmo com ventilador de teto o ar não se renovava e sai algumas vezes do quarto até não suportar mais e passar a maior parte da noite num sofá numa salinha.

No dia seguinte a turma foi para outra trilha e eu fiquei e na hora do almoço o restaurante da véspera estava fechado e quando fui com outra pessoa a outro restaurante eu estava completamente sem apetite e até o cheiro da comida me deixava sem vontade. 
No final da tarde achei um café muito simpático e tomei um café com uma tapioca e quando o pessoal chegou voltei lá com umas pessoas e algum momento tive tanto frio que eu tremia.

As duas amigas que estavam comigo queriam que eu fosse à Unidade de Saúde de Mucugê e fomos. Fui muito bem atendido, medicado, identificada uma pequena inflamação na garganta e voltei para a pousada e não quis acompanhá-los na saída à noite.

Nessa segunda noite falei da minha dificuldade com o quarto e combinei com a dona da pousada que eu iria dormir no mesmo sofá da véspera. Tive um febrão porque pela manhã acordei com a calça jeans e a camiseta de manga longa tão molhadas de suor quanto se eu tivesse tomado uma chuva, mas me sentia bem. Tomei um banho, procurei tomar bastante suco para me hidratar no café da manhã e voltando, na viagem, almocei direitinho onde paramos para isso.

Nos dias seguintes tive uma moleza e falta de apetite enorme e duas vezes fui à Emergência da Unimed. No dia seguinte achei que estava na hora de ir consultar um primo otorrino que por fim disse que eu tinha tido uma infecção viral das vias aéreas que já estava passando. Quando consegui me alimentar melhor tudo passou e melhorou.

Foi nesse ponto que começou a se falar muito em Covid e em 16 de março veio a noticia a primeira morte de Covid no Brasil, mas lendo a respeito dos sintomas eu tinha certeza que não tinha tido.

Quase três meses depois encontro meu primo médico na porta de um banco e ele me diz que o que eu tinha tido podia ter sido Covid.

Pensando naquilo eu não queria ficar na dúvida, muito também pelas pessoas com quem eu tinha estado depois daquilo e quis fazer o exame em Laboratório.

O resultado foi que não tenho e não tive ainda, e me frustrei um pouco porque eu gostaria muito de já ter tido.

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