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segunda-feira, 10 de abril de 2017

LONGE DE SER A FAMÍLIA QUE EU IMAGINAVA



"Não tenho a família que eu imaginava que eu tinha", me disse uma vez uma pessoa falando dos laços emocionais do seu núcleo familiar mais próximo.

Fiquei pensando no assunto porque, na minha casa, esses laços emocionais são mais fortes com alguns primos e alguns amigos do que com os irmãos.


Um mês antes da morte de minha mãe ela pediu que eu fosse até junto dela  e eu fui para passar doze dias perto dela e também cuidar de alguns assuntos práticos.


Para encerrar as providências, quando voltei para a cidade onde moro, estive com o gerente geral de uma agência do Banco do Brasil para ter uma informação correta sobre a situação da conta da minha mãe, no caso de sua morte tão propagada por uma filha, já que eu havia sugerido a ela que transformasse em conjunta-solidária com uma tia e ela havia aceito a ideia já fazia algum tempo. 


Liguei para minha tia quando conversava com o gerente para ter o número da conta e da agência e o gerente consultou a conta e as instruções escritas do Banco do Brasil e informou que, fora um VGBL no qual não se mexia, minha tia poderia movimentar as outras aplicações e o saldo da conta sem nenhum problema, então, nada precisava ser feito.


Foi nesse momento que João de Deus, o gerente, me disse que tinha visto muitas estórias horrorosas envolvendo dinheiro e herança e eu, na minha inocência, afirmei a ele que com a minha família não ia acontecer isso não.


Eu não tinha a menor ideia do que minha irmã mais nova seria capaz de fazer e vi também que não tinha a família que eu imaginava que tinha, mas, nesse caso específico, pelas atitudes, para dizer o mínimo, incorretas dela.




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