Tenho desacolhido relações onde não reconheço por mim a mesma consideração que tenho pela pessoa.
Quero aquilo que funciona para as duas partes, por mais estejamos suprindo necessidades distintas.
Estou ficando mais exigente e nada disposto a ser condescendente com desconsideração. Apenas tenho tomado cuidado para não ser precipitado e repensado o acontecimento que provocou o raciocínio, várias vezes, antes de desfazer o vínculo.
Faz pouco tempo desfiz dois desses vínculos.
A pessoa que estava comigo ouvindo eu contar sobre dar esse "basta" disse um pouco preocupada que não queria que eu quisesse me livrar dela e, naquele momento, era a última coisa que eu pensaria fazer.
Eu estava desfrutando de cada momento quando estávamos juntos e a coisa estava indo muito bem desde que começou em meados de dezembro.
Até não ir mais.
Uns dias depois daquele tivemos uma conversa sobre um determinado assunto que me fez pensar que ela estivesse achando que tudo estava certo se fosse bom para ela.
Com certeza teve a ver com me desvencilhar de duas que talvez tivessem uma ideia de que eu precisava delas. E que podiam fazer as coisas sem se preocupar com o que era bom para mim.
Nessas últimas semanas, pensei muitas vezes sobre o que me levou a romper aqueles dois vínculos e tenho sido mais crítico em relação às pessoas com as quais me relaciono.
Talvez como efeito das conclusões que tirei naqueles dois casos, não tenho estado disposto a permitir que ninguém passe da conta. E quem dá o limite sou eu.
Por mais maravilhosa que uma mulher possa ser, e ela é, não dou esse direito. Eu disse que não ia poder vê-la semana passada e que nas próximas duas estava programando uma viagem.
Ela chegou a me perguntar se eu não queria mais vê-la e eu, com sinceridade, disse que queria, mas foi tão bom até agora que tenho pensado se alguma coisa, que não pode ser consertada, quebrou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário