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quinta-feira, 3 de outubro de 2024

A AGENDA DE CADA UM

 


Pedi uma indicação a uma amiga para um serviço e ela queria vir junto com a pessoa. Ela arranjou essa mas havia falado numa segunda pessoa que também tinha se interessado pelo serviço mas ela queria fosse a primeira que era amiga dela.

Eu nem queria a pessoa que ela indicou porque já tinha concluído que se eu ainda não conhecia e já parecia uma pessoa complicada era melhor que fosse a outra, tampouco queria que ela viesse junto. 

Pedi a outra e aí ela disse que a outra também queria que ela viesse junto, coisa que eu confesso que não acreditei.

Não me lembro há quanto tempo convidei essa amiga e o noivo que não mora aqui para um almoço num ótimo restaurante e os tratei com muita deferência. 

Faz pouco tempo ele vinha novamente e ela sugeriu que fossemos almoçar juntos novamente e eu nem dei resposta à essa sugestão dela. 

Se ela gostou e queria repetir, que fosse sozinha com ele. Eu, que não precisava convidar, já tinha convidado uma vez, não me sentia na obrigação de convidar outra.

Como ela também queria que eu adequasse a minha agenda à dela para que a pessoa viesse quando ela pudesse, a forma que arranjei para me livrar do incômodo foi dizer para marcar para o horário que ela não podia que eu sabia que ela não podia e esperar ela dizer que a outra não viria sem ela.

Problema resolvido. O que interessa a ela não cabe a mim proporcionar. É agenda dela, não minha.

Ando muito seletivo.

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