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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

FOTOGRAFAR, COMO UM ATO DE AMOR


De novo o Manifesto Holstee...
"Faça o que você ama e faça frequentemente"
Tenho feito.

E tenho vivido situações que se eu não fosse eu teria inveja de mim mesmo.

Gosto das duas moças.
Queria fotografar as duas com calma.
Uma já fotografei.
É uma gracinha, toda bonitinha e conheço faz tempo.

A outra, no dia em que vi pela primeira vez, coisa que é bom que se diga, não tenho feito sempre, senti uma urgência em dizer que não sabia se ia ver de novo então tinha que falar o que achava da cor de canela, da boca, dos olhos verdes e agora, que tenho encontrado, do olhar amoroso que de vez em quando ela despeja em cima do mundo e que eu já perpetuei, mas queria ter oportunidade para conseguir as imagens que imagino.

A primeira fotografei num dia mais vezes do que fotografei qualquer pessoa na vida, num só dia, principalmente porque estávamos sós, tínhamos muito tempo e ela estava disposta e totalmente voltada para que eu conseguisse o que eu pretendia. 
Ela exalando beleza, mas, acima de tudo, ela estava feliz.  
Consigo ver isso em cada imagem e foram muitas.

Mas, vendo isso direitinho, vejo que da minha parte isso também foi um ato de amor. Parar o mundo e estar ali completamente voltado não só para tirar o melhor dela como também evitar também qualquer detalhe que não a favorecesse.

Eu estava ali... a d o r a n d o .
Olhando com devoção, cada detalhe.
Decorei ela. E, decorar vem "de coração",  de quando se pensava que o coração era onde se depositavam as memória.


Faz poucos dias estive com o filho de um amigo, que tem perto dos quatro anos e foi levado para um almoço onde eu estava por outra pessoa. Eu estive umas poucas vezes com o menino, e não acho que ele realmente lembrasse de mim, mas na falta de vontade dos outros meninos para brincar com ele a opção dele foi ficar perto de mim e algum momento ele se virou para mim e disse que me adorava. Acho que é isso. Nós adoramos quem gosta de nós. Dois dias depois meu amigo me ligou para dizer que eu tinha conquistado o menino completamente porque ele estava dizendo ao pai que estava com saudades minhas e que ele ia colocá-lo para falar comigo.

Para adicionar mais ingredientes, eu havia viajado para um lugar fantástico, que ainda não conhecia e cada dia foi uma experiência nova, com fotografias diárias e como bônus, no voo de volta para casa, encontrei uma "aeromoça" linda.
(é... eu sou do tempo que a gente chamava de aeromoça") 

Eu pedi para fotografá-la durante o voo 
(e isso sim eu tenho que dizer que não é a primeira vez que eu faço), 
e assim foi o voo inteiro, com um resultado maravilhoso, e que ainda não terminei de escolher.

Cheguei em casa para o Carnaval e aqui algumas pessoas se fantasiam para ir para a rua. Eu só fotografo quem eu estou tendo prazer em fotografar e quando eu não conheço alguém, mas acho interessante, pergunto se posso fotografar quando ela não estiver me vendo e consigo com isso fotos muito naturais e a pessoa também se sente bem quando vê o resultado que eu não tenho porque guardar só para mim.

Vi muita gente do meu agrado. E, mais uma vez meus olhos tomaram um banho de beleza. 

Não ouvi um não.
E se pensar direitinho é tão raro eu ouvir um não que eu nem me lembro quando isso aconteceu. 

E no meio do carnaval uma amiga me pediu para fazer um ensaio sensual dela e depois disso fui ver um ensaio que eu tinha feito há pouco mais de um ano numa praia, ela de biquini, mas com um corpo tão perfeito, que em algumas das fotos, deitada na areia, ela não precisava estar mais nua que aquilo.

Ah, Meu Deus...
Beleza realmente me comove...

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