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segunda-feira, 17 de março de 2025

UMA GUERRA SEM FIM


Eu gosto muito dele, mas ninguém é perfeito.

Ele acha que vai resolver qualquer problema que os outros tenham e não conseguiram resolver, porque pensa vinte minutos e supõe que tudo que eles precisam é o que ele imaginou.

Recentemente alguém falou com ele sobre um Inventário, do qual eu faço parte e ele não. 

Eu não penso nesse assunto a maior parte do tempo. É uma forma de me poupar.

Ele, supondo que é capaz de convencer qualquer um de qualquer coisa, falou comigo mais uma vez porque imaginou que iria solucionar um assunto, que se arrasta há dez anos, com alguns minutos de conversa.

Embora tenha minhas convicções, sempre estou aberto para a possibilidade de estar errado e fazer um raciocínio diferente do meu. Então escuto e, depois de pensar, sou capaz de mudar. 

Mas também sou capaz de dar uma engrossada se a pessoa insiste em algo que eu acabei de dizer não.

Foi dele a sugestão dele de peticionar nesse Inventário contra vários atos de uma irmã. Ele argumentou que eu vinha falando há anos em peticionar mas não peticionava. 

Ele estava certo. 

Disse que era melhor que eu entrasse logo porque assim pelo menos um dia resolvia. Como fez sentido a colocação dele peticionei no ano passado.

A juíza ainda não despachou mas recentemente ela pediu um posicionamento quanto ao rito: arrolamento ou o rito judicial.

Deixar documentadas as provas das falcatruas em juízo foi uma forma de eternizar isso publicamente.

Fora de juízo eu já o já havia feito, conseguindo apenas que ela parasse com as manobras diversionistas e sem fundamento. 

A partir do momento que provei tudo que eu digo a respeito das atitudes dela, ela, quando quisesse falar alguma coisa a meu respeito também teria que apresentar provas.

No futuro, com esse registro oficial no Inventário, ela, não vai poder alegar que não fez o que fez e o melhor de tudo é que as provas de seus atos são suas palavras em e-mails dela mesma.

Nessa última conversa ele disse que eu estava prejudicando os outros herdeiros porque, segundo ele, eu controlaria completamente uma outra irmã. Eu respondi que não estou preocupado com isso já quero que os outros herdeiros foram coniventes com as falcatruas ao se eximir de se manifestar.

Se isso está pendente é porque não pretendo premiar com a impunidade a pessoa que fez várias ações condenáveis, mas tenho certeza que esses dez anos já foram um bom castigo para ela que é a única dos herdeiros que quer colocar a mão em algum dinheiro.

Outro fato importante a ser relembrado é que logo depois da morte eu sugeri que aquele Inventário poderia ser liquidado extrajudicialmente no máximo seis meses depois do pagamento dos impostos, deixando uma outra parte que dependia de outro Inventário para sobrepartilha.

Mas a irmã capaz de tudo que fez, com uma enorme de capacidade de convencimento, persuadiu outros herdeiros que isso não era possível. Ela também manipulava a advogada que era comum à todos.

Quando uma das herdeiras passou um e-mail dando conta que tinham sido enganados e que ela cada hora vinha com uma informação diferente, tanta coisa já tinha acontecido que os navios tinham sido queimados.

Já se passaram dez anos e por mim podem passar mais dez mas para que ninguém possa dizer que eu sequer pensei em liquidar esse assunto vou aceitar o convite dele para uma nova conversa.

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