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quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

A HORA DO NÃO QUERO MAIS

 


Faz dez dias que eu vinha cercando com muita paciência uma conhecida nova com muita vontade de experimentar para ver se eu achava bom. Quando eu acho bom eu gosto de repetição. 

Parecia que estava certo. Anteontem combinamos para ontem perto das três e quando falamos ela não marcou um horário certo e disse que quando estivesse saindo do salão me avisaria.

De manhã outra me ligou e eu dispensei dizendo que eu estava tendo um dia complicado e que não ia dar. Duas coisas aí:

Uma, eu queria saber como ia ser com a que eu vinha cercando e a outra é que eu acho que com essa minha falta absoluta de compromisso ela me tem dado a impressão de que gostaria de uma outra relação e eu não pergunto, mas quem sabe se ela não tem tentado alternativas também.

Eu tinha deixado tudo no jeito. Ar condicionado ligado, casa arrumada, banho tomado e perfume bem agradável

Eu tive um dia ruim ontem e eu não costumo ter dias ruins. Para compensar o dia ruim e já que eu tinha investido tanto tempo e tanta conversa para sair com ela, eu tive muito mais paciência do que deveria mas chegou a hora em que a paciência acabou.

Eu estava no café fazendo hora quando ela disse que às quatro e meia estaria pronta. Falamos um pouco durante esse tempo e foi quando eu disse que se ela não fosse estar pronta nesse horário que seria melhor marcarmos para um outro dia.

Quatro e meia em ponto comecei a voltar para casa e avisei. Quinze minutos depois ela disse que estava pronta mas eu não queria mais, nem ontem nem nunca.

Esse pássaro eu posso largar.

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