Fui
para uma das poucas sessão de terapia que fiz na vida, contei o que
estava havendo e relatei algumas das baixezas que minha irmã havia feito e que
não era uma questão de interpretação, mas que eu tinha a documentação para
provar tudo que dizia e ela veio com perguntas brilhantes, como essas:
"- Provar
que ela é ruim vai mostrar que você é bom?"
"-
O quanto a vingança é importante para você?"
Um
dia aconteceu o primeiro insight:
Numa
festa de casamento um tio disse que eu falava sempre que minha irmã tinha
sido desonesta e mentirosa mas que nunca tinha feito nada para provar
isso. Eu ouvi aquilo e tive que me calar, porque ele tinha razão. Eu nunca
tinha feito nada além de falar.
Voltei
para casa pensando naquilo, imprimi os e-mails mais relevantes, organizei por
assunto e fiz uma introdução e um relatório de 102 páginas composto em grande
parte por e-mails da mesma.
A
primeira pessoa a receber foi por a irmã mau-caráter por e-mail. Em seguida foi
para todos os herdeiros e para as pessoas que ela havia envolvido nas mentiras
dela.
No dia
seguinte imprimi cópias, encadernei e a primeira entreguei àquele tio dizendo:
"-
Você não tem obrigação de ler, mas eu tenho a obrigação moral de lhe entregar
isso."
Tudo que eu havia afirmado a respeito dela estava documentado, em grande parte, com e-mails dela mesma. Era muito longo, mas, a partir daí, ela se calou pelo menos para a parte da família que recebeu tudo por escrito.
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