Toda vez que faço um balanço chego à conclusão que a vida foi e continua sendo boa para mim.
Me dou muito bem comigo mesmo.
Tive relacionamentos duráveis e de muita intensidade e qualidade e um namoro e casamento de 25 anos, que eu considero invejável e hoje saio quando quero e quando acho que foi suficiente volto para casa sozinho muito bem.
Nunca tive dinheiro para jogar fora mas também nunca faltou. Não sou vaidoso e não preciso ter coisas para mostrar para os outros. Sou feliz com o que tenho.
Nunca tive medo de mulheres bonitas e aprendi a ter a medida certa para estar com pessoas famosas ou poderosas e trato as pessoas que não são nem uma coisa nem outra com a mesma deferência.
Consigo começar e manter uma conversa com quase qualquer pessoa e sempre estive cercado de pessoas boas.
Não tive nenhum grande drama ou doença e foram poucas as pessoas ruins no meu caminho, mas acho que sempre vi os problemas de forma simples e otimista e procurei ficar longe de quem não gosto, mas também nunca fui covarde.
Minha felicidade está em coisas simples e sempre tive prazer em telefonar para alimentar o amor que sinto por quem eu gosto. Meus encontros são calorosos e o abraço é fácil. Abraço muito.
A música sempre esteve presente na minha vida e é companhia suficiente nas longas viagens e nos pequenos percursos de carro, quando caminho, em casa e mais ainda quando é ali ao vivo e eu posso cantar junto.
E como sempre me vem à cabeça não uma, mas duas músicas: Cantar do Paulinho Pedra Azul, e Alguém Cantando com o Boca Livre ou com Caetano, no Multishow.
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