Dizem que velho gosta é de contar estória e uma pessoa me disse que eu sou velho quando é conveniente.
O fato é que pelo fato de ainda estarmos durando vivemos situações e conhecemos pessoas de quem os jovens de hoje nem sequer ouviram falar, então, as estórias que a gente conta, se não contextualizar, não fazem o menor sentido para eles.
Um dos poucos ídolos que tive foi o Ayrton Senna, que muitos deles não conhecem também, quando fizemos essa viagem o Senna tinha 16 anos e ainda estava correndo de kart.
O Emerson Fittipaldi, que só vim a conhecer muitos anos depois, havia sido campeão mundial na Fórmula 1 em 1972 e 1974 e viria no final dos anos 80 a fazer uma bonita carreira na Fórmula Indy.
Em 1976 ele fundou uma escuderia brasileira patrocinada por uma empresa brasileira de açúcar e álcool, a Coopersucar, que deu nome a Escuderia e ao carro.
Em 1976 fizemos meu amigo Carlos Alberto e eu uma viagem de quase 5000 km num bugre.
Algum momento paramos na porta do Banco do Brasil na cidade de Remanso na Bahia.
Foi quando o guarda que fazia a segurança da agência, muito encantado com a chegada daquele carro veio perguntar se o que ele estava vendo era o Coopersucar do Fittipaldi.
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