CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O SUCESSO PROFISSIONAL – Flávio
Gikovate - No Divã do Gikovate em 2/3/2008
Alguns deles são de conhecimento geral como é: Ter a
informação adequada para aquilo que vão se empenhar e uma boa inteligência.
Boa inteligência é difícil de definir de um modo bem
concreto. Na realidade, a inteligência pode ser definida como um bom uso desse
conhecimento, ou seja, capacidade de correlacionar e inter-relacionar as
informações que a gente tem.
Uma inteligência prática, além disso tem também foco e
método, ou seja, o indivíduo consegue dar utilidade, objetividade à sua
informação, àquilo que conseguiu acumular como conhecimento. Esse senso prático
da inteligência é sempre muito bem vindo para as questões ligadas à área
profissional.
Na realidade existe um outro ingrediente importantíssimo
para o sucesso profissional que é a Inteligência
Emocional ou seja uma, habilidade de lidar com as pessoas em geral, habilidade
de lidar com as dificuldades que inevitavelmente vão surgindo nas relações
entre as pessoas no ambiente de trabalho, uma certa docilidade, um controle sobre a própria agressividade, uma
capacidade portanto de ser uma pessoa agradável, leal, cordial, simpática e
benquista pelos colegas tanto pelos colegas mais bem colocados na hierarquia
profissional como pelos subalternos.
A Inteligência Emocional, que no fundo significa controle da
razão sobre as emoções, tem um dever fundamental de controlar basicamente
também a preguiça. A preguiça é uma dessa emoções difíceis de ser dominada e o domínio da preguiça ou a vitória da razão
sobre a preguiça, aquilo que a gente costuma chamar de disciplina, ou seja, uma
capacidade da gente impor um ritmo um método , uma ordem, mesmo quando tudo
dentro da gente conspira na direção da gente se dedicar a assuntos mais agradáveis
que aqueles que a gente se impôs.
Tem mais um componente que gostaria de registrar ainda que
de passagem, que é o da ousadia, ou seja, a coragem para o indivíduo se
empenhar, em situações de risco, a coragem inclusive para eventualmente errar,
para fracassar, para ter um pouco mais de competência para não se assustar
tanto com os obstáculos, os perigos, com as adversidades e ter sempre a
possibilidade de suportar a ideia do fracasso. Todo fracasso na realidade é
também aprendizado e ensina coisas importantes.
Esse cérebro poroso é uma coisa extremamente importante
porque ele permite que a gente esteja em permanente capacidade de aprender, em
permanente processo de recriar-se, por isso mesmo tem sempre uma condição de
avanço interminável.
Porosidade, ousadia, capacidade de errar junto com
disciplina, inteligência emocional e conhecimento, provavelmente, formam o pacote
para a pessoa evoluir e ter sucesso profissional.
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