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quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

OS BICHOS E EU


Eu estacionei e desliguei o carro. 

Estava pegando o que precisava para caminhar quando esse pássaro voou para frente do parabrisa e ficou me olhando. Também fiquei olhando para ele. Peguei o celular para tirar uma foto dele ali e ele ficou ali tranquilo.

Resolvi sair do carro para ver o que ele ia fazer e ele voou. Mas que até chegar nesse ponto foi engraçado, foi.

CONTINUO APRENDENDO

 


Não sou um alvo muito fácil para golpes aplicados por estranhos. Não gosto de perder tempo com pessoas que não conheço e aprendi a desconfiar de coisas que parecem ter caído do céu. 

Mas, reconheço que fui menos malicioso do que deveria ter sido com pessoas que eu conhecia.

Algumas vezes na vida fui mais amigo de pessoas que não corresponderam com uma amizade igual a minha. Eu nunca soube cultivar uma relação por interesse e sempre tive muita dificuldade para pedir a amigos que fizessem alguma coisa por mim. 

Acho que, equivocadamente, eu tinha a mesma expectativa em relação a todos. 

Mas cada um é o que é. Não posso dizer que tem algo de errado nisso, mas é bom conhecer a natureza das pessoas para não se enganar.

Escolho a quem ajudar e só gosto de ajudar pessoas a quem conheço. Quero fazer essas coisas porque é da minha vontade. Há alguns dias tive uma percepção a respeito de uma pessoa que soube explorar bem essa minha inocência em ser bonzinho, já que eu que não tinha consciência nem a maldade para perceber a manipulação.

Eu espero o melhor das pessoas que conheço então nunca tive muita malícia, e muitas vezes não devo ter percebido o quando alguém mais astuto estava me levando para onde queria.

Não é uma reclamação, é apenas uma constatação.

Dessa vez eu conseguir ver, mas na minha vida devem ter acontecido muitas outras onde fui feito de bobo sem perceber e acho que foi melhor assim. 

A vida retribuiu essa inocência de muitas outras formas.

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

UM PASSEIO PELA VIDA

Fui almoçar com um casal amigo e quando saímos do restaurante ela disse que se ela, que é daqui, pudesse, viria por aqui só para visitar. E perguntou porque eu tendo a possibilidade de morar noutro lugar não fazia essa escolha.

Respondi que um dos motivos é ter formado uma rede de relacionamentos comerciais de qualidade que tem dado resultado. 

Não sei se estivesse morando noutro lugar teria as mesmas oportunidades com pessoas das quais tenho tantas referências. 

Ele, com quem já viajei junto muitas vezes, disse que, me conhecendo, tinha certeza que em qualquer lugar que eu morasse eu faria uma rede de relacionamentos como essa. 

Sei que tenho facilidade para conversar com quem me dá vontade, mas tenho minhas dúvidas quanto aos relacionamentos comerciais na mesma profusão e com tantas informações vindo de fontes diferentes. 

Também muito bem que não gosto de falar com qualquer um. e que não sou simpático com todo mundo, só com quem eu quero. Chego a ser mal educado ao ignorar algumas pessoas que fazem uma certa força para fazer contato. Tenho uma grande dificuldade para mentir e fazer de conta e mesmo com isso de vez em quando não funcionando a meu favor eu não ligo.

Talvez essa conversa tenha sido o gatilho para uma espécie de balanço da vida.

Sou uma pessoa comum, e tenho atitudes e características que me representam. De novo, comum, mas único. A canção diz: "Só eu sou eu". Serve bem para mim.

Minha inclinação sempre foi pela felicidade, e acho que muito disso se deve a não apenas sofrer pelo fato de alguma coisa estar acontecendo, mas agir para enfrentar qualquer situação.

Nunca coloquei minha felicidade no futuro ou em alguma coisa que eu não tinha. Reconheço qualidade e beleza mas não me vejo como invejoso. Nunca tive vontade de ser alvo de muita atenção por parte dos outros nem me lembro de ter desejo de ser famoso, mas sou capaz de lidar com pessoas famosas ou muito poderosas de forma adequada. 

Admito que gostava da quantidade de likes nas minhas fotos no ápice do Facebook, que hoje ainda tenho, mas praticamente não publico nada. Naquele momento de vida talvez fosse importante para mim. Fotografo e não tenho Instagram.

Gosto de me pensar como uma pessoa boa, porque mesmo que eu não seja, eu sinceramente tento ser. 

Não gosto de todo mundo e tem umas poucas pessoas que eu gostaria mesmo é de vê-las se ferrando feio.

Pois é... é isso.


domingo, 12 de janeiro de 2025

ANDO VIAJANDO PELO CORPO DELA

De vez em quando parece que eu preciso viajar, mas faz um tempo que fiz a última viagem e não estou sentindo nenhuma urgência em fazer isso. 

Por duas vezes fui em lugares perto e passei fora uma noite numa e duas noites fora na outra mas isso nem dá para chamar de viagem.

Tenho uma outra prevista para daqui a menos de um mês para assistir um show com amigos. 

Parece que essa não está me animando muito, porque comprei o ingresso mas ainda não reservei o hotel. De uma forma semiconsciente estou pensando na possibilidade de não ir e ainda não identifiquei o motivo dessa falta de entusiasmo.

A vida em si está simples mas boa. 

Tenho prazer em coisas tão pequenas que acho que não faria sentido se eu tentasse explicar para outra pessoa.

Porém, o prazer que tenho nos encontros com uma amiga recente são uma coisa maior. Gosto muito de todo encontro para brincar, mas os encontros para brincar com ela tem sido especiais. 

Ela esculpiu um corpo firme e suave que é um desenho de tão bonito, e é por lá que tenho passeado sem pressa. 

A última foi a terceira vez, mas já foi bom desde a primeira. 

Ela se entrega e também participa de uma forma que fica cada vez melhor porque além daquilo que eu posso sentir ela fala tão baixinho que parece um miadinho mostrando quando a estou levando no caminho certo e quando chego ao destino ela fica lá cada vez mais tempo.

Gosto muito de levá-la.


terça-feira, 7 de janeiro de 2025

PRISIONEIRO DOS PRÓPRIOS OLHOS

 


Não me canso de dizer que beleza me comove. 

Sou cativo de muitas coisas que meus olhos veem e não quero me libertar disso. Na verdade isso é uma das coisas que me traz felicidade.

Fui recentemente a um evento cheio de gente e não vi uma pessoa sequer de quem eu tivesse dificuldade de tirar os olhos, mas a compensação pela falta que senti naquele dia veio muitas vezes depois.