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domingo, 2 de novembro de 2025

AQUILO QUE NOS AFETA


Já assisti tantos filmes que sou capaz de assistir novamente sem achar que estou perdendo tempo. Os filmes, os livros ou uma conversa podem nos fazem pensar diferentemente a respeito de alguma coisa que estamos vivendo. 

É claro que vem mais que uma ideia quando assistimos algo, mas tem uma que nos fala mais que outras.

Tenho Netflix e Amazon e acho que não preciso mais nada, mas vou ligar o DVD na TV para assistir quando tiver vontade os filmes que mantive.

Nessa última semana assisti "A casa da Dinamite", que me fez pensar que quando tomamos uma decisão podemos desencadear muitas coisas.  "27 noites" que me fez pensar que dinheiro muitas vezes é apenas dinheiro. "Balada de um jogador" que fez pensar como muitas pessoas fazem coisas de que nem gostam somente porque acham que é aquilo que esperam delas e "Viúva Negra" que me fez pensar como uma mulher pode manipular vários homens ao mesmo tempo.

Lembrei de alguém cujo aborrecimento com uma outra pessoa tinha muito mais a ver com alguma coisa que ele tinha vivido no passado do que o que estava acontecendo no presente.

Uma ideia que vem de um livro ou de um filme pode nos enriquecer com uma experiência que não vivemos pessoalmente e de alguma forma, nos afetar, mesmo que seja apenas por empatia. Ver, ler e ouvir nos transporta para outros mundos e podemos acabar reagindo a isso como se a experiência fosse nossa.   

QUE FOSSE UM MOMENTO DE FOLGA

 


Eu nem estava esperando para aquele dia. Seria para o dia seguinte mas ela, quando eu quis combinar o horário no dia anterior, ela perguntou e eu aceitei na hora antecipar.

Vou voltar ao raciocínio do livro A Yoga da Disciplina quando fala como somos prisioneiros dos nossos sentidos e seguia falando de cada um deles.

Eu sou réu confesso ao dizer que sou prisioneiro daquilo que vejo. Me deixo levar. E ela, para mim, é uma viagem.

Nunca a fotografei, mas tenho e revejo muitas vezes uma foto dela que é matadora. Gostaria muito de fotografá-la para parar o tempo para eternizar o que eu vejo e como vejo.

Eu sempre estou no presente e, seja quem for que está comigo, naquele instante, é a única pessoa existente na face da Terra. Mas confesso que quando não estão presentes são apenas duas que vêm ao pensamento com mais facilidade.

Elas tem coisas em comum. São amigas, tem um tipo físico parecido  e se sentem absolutamente confortáveis e seguras quando nuas.

Sei que ela se sente apreciada porque além do olhar "amoroso" que despejo em cima dela e dos elogios que não economizo, meus olhos e as minhas mãos passeiam por ela, como se o tempo tivesse parado.

Ela tem a vida dela e eu tenho a minha, mas me dediquei a conhecê-la bem e ainda assim continuar explorando de uma forma tão dedicada que ela se oferece tão completamente que as reações muito evidentes me deixam ainda mais aplicado.

Nesse instante, continuo querendo relações sem compromisso e coisas maiores que isso pedem outras afinidades, coisas essas, que eu tenho separado em outras gavetas. 

O significado que cada um atribui a algo que viveu é único e eu acordei naquela madrugada para ir ao banheiro e lembrei dela. Eu quis mandar uma mensagem e, do pouco que eu disse com a intenção de estar dizendo mais, ela compartilha da visão que eu quero que aquilo que temos juntos, seja um momento de folga de tudo que a ocupa e a preocupa fora daqui.

Ela falou um pouco do que a está inquietando e disse que aqui tem sido assim. Um momento de folga.