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Tenho desejado muito estar em paz com todas as poucas mulheres a quem amei.
Acho que com algumas delas ainda não era hora disso porque que eu não estava pronto para isso.
Não eram passado. De alguma forma ainda eram presente.
Agora me sinto pronto.
Ficou mais fácil quando senti que fazem parte do passado e isso não diminuiu em nada a importância que cada uma teve para que eu seja quem eu sou.
De alguma maneira sou resultado delas e sou grato também por isso.
A vida foi boa para mim.
Eu nem sequer conhecia mas é inevitável que alguém que não seja uma criança numa reunião de amigos na casa de uma outra pessoa com um tablet do qual não tire os olhos me incomode muito, principalmente se vier sentar ao meu lado...
Com menos palavras consigo dizer a mesma coisa.
Reli algo que escrevi e reescrevi e cada vez que eu olhava o novamente o texto via que podia cortar mais ainda sem que a estória perdesse nada.
Está na hora de sair cortando.
Só preciso de tempo para isso,
Estive no Museu do Sertão com um primo mais novo que viveu a sua vida inteira numa cidade do interior da Bahia onde eu fui várias vezes mas apenas de férias.
O que houve de interessante nessa visita além da viagem ao passado vendo tantas pequenas coisas que eu conheci naquela cidade e não existem mais hoje é que ele nasceu e sempre viveu ali e não soube o que era viver sem água encanada e com a energia fornecida por um motor a diesel que era desligado às dez da noite.
Vivi toda minha vida em grandes centros onde essas facilidades eram absolutamente normais mas passei muitas férias sem esses confortos sem que me fizessem a menor falta e penso que isso me enriqueceu muito com experiências diferentes do meu cotidiano.
Eu vi tantas coisas e algumas tradições que se perderam no tempo. Não tenho saudades mas fico feliz de ter presenciado tantas coisas diferentes.
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