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sábado, 28 de janeiro de 2017

SERENDIPITY - A DESCOBERTA FEITA POR ACASO


Estou mais uma vez me livrando de coisas guardadas. Hoje foram papéis. Em tempos que não eram de internet eu havia guardado  uma página impressa sobre SERENDIPITY, uma palavra inglesa, criada pelo escritor Horace Walpole, baseado no que acontecia no conto "Os três príncipes de Serendip (antigo nome do Ceilão, hoje Sri Lanka). 

Serendipity significa uma descoberta acidental de algo agradável para nós feita quando buscávamos alguma outra coisa que não tinha nada a ver com aquilo que encontramos.

NÃO DÁ PARA TRANSAR COM A TERAPEUTA


Calhou de nos conhecermos há anos através de amigos comuns e o primeiro contato foi através do Facebook, depois passamos para o telefone. Conversamos anos sem nos encontrarmos pessoalmente. Era uma ótima terapia. Conversávamos muito e ela era um ótimo papo, inteligente e muito bem humorada, mas fisicamente não mexia comigo.

Anos depois do primeiro papo nos encontramos pela primeira vez e foi tudo muito bem mas eu não acho que pelo fato de ser homem tenho que ir para cama por ir para cama. Tem que mexer comigo e por mais que eu tivesse deixado isso claro da maneira mais elegante possível ela apareceu na minha cama durante a noite.


Eu que estava de costas virei e dei conta que ela estava ali e virei de costas novamente mas fiquei constrangido e ela, acredito, mais ainda. Ficou uns minutinhos e depois foi para o quarto dela. 


Ninguém é uma oferta irrecusável. Eu me dou o direito de escolher.


No dia seguinte tentei fazer de conta que nada havia acontecido, mas aconteceu. Ela antecipou a volta dela para casa em um dia e as coisas não serão mais como eram.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

SE É POR PRAZER, QUE SEJA PRAZEROSO

Voltei à faculdade em busca de algo que me desse prazer.
O primeiro vestibular foi para Direito porque eu estava tendo sucesso na solução de alguns problemas porque estudava as leis e ia dialogar baseado nelas. 

O que foi muito bom foram as aulas de Filosofia e embora passado por média em tudo as dúvidas se era aquilo mesmo foram muitas na hora de fazer a matrícula para o segundo semestre. As outras matérias não deram tanto gosto. Tranquei.


Fiz Enem pensando em Psicologia e passei para uma Federal para Ciências Sociais. O curso me surpreendeu e não é muito exigente, mas o semestre passado que seria o segundo foi totalmente perdido pelas greves com motivação política. 


Como era possível fazer outras matérias quis também fazer matérias de Psicologia além das minhas de Ciências Sociais mas só consegui matrícula em uma e acabou que não houve aula de nenhuma. 


Não tendo esse compromisso aproveitei um pouco do tempo para resolver umas poucas pendências e não querendo esperar pelos semestres necessários para uma transferência interna fiz um novo Enem sem estudar nada e o resultado que veio esta semana não teve grande alteração nos números.


Hoje estava pensando sobre esse próximo semestre achando que eu deveria mudar meus paradigmas e levar a faculdade de uma forma mais suave e ao invés de fazer disciplinas extras, pensar no contrário; fazer menos disciplinas escolhendo apenas aquelas onde eu fosse feliz ao fazer.


A finalidade da faculdade é usar meu tempo de uma forma mais inteligente estando num ambiente acadêmico, mas não há motivo para transformar isso numa obrigação pesada, pelo menos neste momento.


Como meu irmão dizia que eu vim na vida a trabalho e ele a passeio, está na hora de inverter isso um pouco.




sábado, 14 de janeiro de 2017

QUANTO TEMPO VAI LEVAR PARA QUE EU VOLTE PARA MIM MESMO?

Eu havia me tornado uma pessoa muito mais tranquila do que a minha criação me fez. 

No segundo apartamento do Morumbi eu apagava todas as luzes e fazia uma inversão (ioga) pendurado num suporte de madeira daquela rede que é uma cadeira e ouvia com muita satisfação uma maravilhosa gravação de 18 minutos do mantra Om. Sentava na varanda com uma vela acesa e escrevia.


Faz muito tempo que não faço isso.


Nunca fiz uma inversão depois que mudei para cá nunca mais meditei ouvindo o mantra.

Cheguei ao fim da organização dos emails que mostram os fatos a respeito de uma incômoda situação de família, já mandei para algumas pessoas e isso e certa forma me libertou mas sei que preciso escrever sobre isso aqui, ou a terapia não fica completa.

MACHO, MUITO MACHO

A primeira versão do filme Carrrie, a estranha,  inaugurou algo que veio a se tornar um padrão para terminar muitos outros filmes de terror. 
Depois de todos os sustos, sangue e tudo mais, uma cena bonitinha, tranquila e o último susto.

No caso de Carrie, um dia ensolarado, um belo gramado onde a casa havia sido engolida pela terra e amiga da Carrie chegando com um buquê de flores se ajoelha para depositá-lo na grama, quando de repente e com a música apropriada sai de dentro da terra um braço para agarrá-la


Eu gritei.

Logo em seguida me espantei com a namorada não ter gritado e ela me explicou:
- Eu ia gritar, mas você gritou primeiro!  

sábado, 7 de janeiro de 2017

QUASE NINGUÉM É TÃO INTERESSANTE...

Estou viciado na Netflix.
Praticamente esqueci da TV aberta e não quis instalar o equipamento que está em casa para TV por satélite.
Muitas opções de filme e muitas séries, mas algo me tem chamado a atenção: O meu cansaço depois de muitos episódios quando eles não conseguem mais criar algo novo e apenas repetem a mesma fórmula de episódios anteriores. 

Ou começo a antecipar o que vai acontecer ou a estória começa a ficar um pouco absurda, sem muito compromisso com a realidade.


É quando eu paro de assistir e procuro uma outra coisa que me traga o interesse novamente. Gosto de qualquer coisa que me traga uma experiência nova ou uma visão de mundo diferente da minha mas tem que ser capaz de não ficar se repetindo.

Para quem não quer apenas ouvir barulho ou não se sentir sozinho as exigências do que assistir passam a ser maiores


Quase ninguém tem essa capacidade de ser interessante o tempo todo.

As pessoas tem que se renovar constantemente assim como tem que aprender ouvir mais e a falar menos, para que haja uma verdadeira troca, ou a sede que temos de sermos ouvidos pode nos tornar tediosos.


IMAGENS DE FERNANDO DE NORONHA