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quarta-feira, 16 de março de 2016

UMA PESQUISA SOBRE SOCIOPATAS


Tenho lido muito, ouvido muitas palestras, feito muitos rascunhos e trabalhado na organização de uma documentação que vai me levar a o único fim possível para um assunto que me incomoda.
Como está em muitos sites não sei em qual deles retirei o texto abaixo.

Embora a psicopatia (também chamada de sociopatia ou transtorno de personalidade antissocial) seja popularmente associada a pessoas violentas, com aparência insana - ou seja, facilmente identificáveis -, tal associação é comumente errônea, porque diferente do que as pessoas acreditam; psicopatas, em sua maioria, não são assassinos.

Mesmo que não demonstrem socialmente, a característica principal da psicopatia é um forte traço narcisista enraizado na personalidade. São indivíduos megalomaníacos , imprevisíveis, sem escrúpulos, excessivamente egoístas e egocêntricos.

Um ponto muito comum entre todos os psicopatas é o ambiente intrafamiliar marcado por diversos e extensos conflitos; todo psicopata tem um ambiente familiar conturbado, permeado por constantes discussões e brigas.

Frequentemente, esmagam suas vítimas de uma forma tão sutil e quase imperceptível, que praticamente ninguém percebe - apenas a vítima, ao tempo que posam para a sociedade como santinhos e cidadãos do bem.   Dependendo do grau da psicopatia, deixam marcas por onde passam, de sentimentais a financeiras.

São excessivamente manipuladores e controladores. O lema de um psicopata é "sempre controlar para não ser controlado".

Sua conduta carece normalmente de uma motivação, ou se uma motivação pode ser inferida, ela é inadequada enquanto explicação para tal comportamento.

Eles são reis em inversão de papéis. Sua vida inteira é vivida de forma teatral e dramática, onde o psicopata é sempre a "vítima" ou "coitadinho" e os outros são os vilões maldosos que merecem punição.

Nunca admitem um erro, querem ter sempre a razão de tudo e tentam fazer o possível para com que o outro se sinta o culpado. De uma forma ou de outra, esses indivíduos têm notáveis tendências em estimular sentimentos de dó, compaixão e pena nas outras pessoas. Como é perceptível, a maioria dos psicopatas não mata, mas é capaz, porém, de arrebentar facilmente com o emocional e até mesmo o financeiro das pessoas.

Eles são literalmente antissociais, parecem odiar tudo e todos, são hostis à sociedade, demonstrando uma conduta que lhe traz conflitos freqüentes com o meio em que vivem. Podem ser contrários às regras, rebeldes, agressivos e apresentam um comportamento em que suas ações são destinadas a irritar às pessoas em sua volta, por isso são freqüentemente irritantes e pouco toleráveis.

Psicopatas usam a mentira como mais uma ferramenta para seus objetivos. Exatamente por isso, eles não usam a mentira da mesma forma que as outras pessoas usam e sim usam-na como ferramenta de trabalho. Tais mentiras muitas vezes são caracterizadas por histórias muito bem detalhadas e minuciosas, contadas com naturalidade, sem nenhum constrangimento, a ponto que as outras pessoas nem sequer desconfiam de que tudo não passa de um teatro, por isso, raramente suas mentiras são descobertas. Entretanto, quando isto acontece, eles podem negar até a morte que tudo não passa de uma farsa, mesmo que tudo e todos provem o contrário. Também podem mostrar-se totalmente indiferentes à descoberta, ou admitirem, mas sempre inventando alguma desculpa de forma a tentar minimizar ou encobrir a outra mentira.

Psicopatas são pessoas excessivamente rancorosas e vingativas. Provavelmente odeiam a sociedade porque um dia foram odiados por ela - ou ao menos imaginaram ser.





COMO NÃO PERDER A CALMA?


Lembro que quando mudei para onde moro hoje, um funcionário do escritório ter me perguntado se eu era Hare Khrishna. Quando respondi que não e perguntei o por que da pergunta ele me disse que era porque eu era muito calmo e eu achei graça. 

Na hora pensei no longo caminho para chegar até ali, uma vez que ser calmo não era da minha natureza, mas o resultado de um longo trabalho para controlar meu temperamento explosivo. Conseguir me manter calmo foi uma mudança e levou muito tempo para que eu aprendesse a me controlar na maior parte do tempo. 


Aprender a agir com calma não só era mais inteligente como foi uma maneira de aprender com meus erros.

A maior parte dos meus arrependimentos são de quando acho que perdi a elegância.

Depois do dia que isso me foi perguntado passei por muitas situações com burocráticas que me levaram muitas vezes a quase perder a paciência e por outras tantas causadas por uma pessoa próxima contra as quais eu não soube como reagir porque só muito mais tarde consegui entender que estava lidando com uma sociopata.


Percebi muito depois do que deveria, que perdi o controle sobre mim mesmo não só nas situações causadas por essa pessoa, como também em outras, quando reagi como se tivesse desaprendido tudo aquilo que eu tinha levado um tempo enorme para aprender.


Me vi envolvido no jogo vil dessa pessoa e como não quisesse expô-la, nem expor a família, não soube tomar as atitudes que deveria e procurei apoio de quem também estava sendo prejudicado. 

É como se eu quisesse que os outros julgassem o que estava acontecendo e foi muito mais tarde que eu cheguei à conclusão óbvia de quem julga é juiz. 

Finalmente, depois de muito tempo, eu estava chegando ao ponto de poder reagir de maneira mais adequada e eficaz.

Percebi essa minha regressão e não tive a vontade de culpar outra pessoa por isso. A culpa foi minha, mas sinto que, embora vá fazer tudo que tenho a obrigação de fazer, vou fazer sem levantar o tom de voz, mesmo que seja por escrito.