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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

COMO REAGIR A UMA PESSOA CANALHA


Estive com um amigo faz pouco tempo e ele me falou duma metáfora extremamente interessante, já que pode se aplicar a um momento pelo qual passo, já que tenho tentado pesar o que fazer e como reagir a uma pessoa que por ser da família tenho preservado, mas que, muitas vezes, como agora, tenho tido vontade de expor completamente.

Ele falou de um cachorro bravo na corrente. Disse que ele late, baba, faz barulho e incomoda, mas que ele só te pega se você for até lá.


Documentei com emails da própria pessoa, de outros parentes assim como meus, mentiras, atos desonestos e canalhices e muitas vezes preveni a essa pessoa que tudo que falamos foi por escrito e que algum momento eu iria me valer dessa documentação para mostrar realmente como é o caráter e o comportamento de cada um de nós.


Essa pessoa fala demais mas tem uma memória ruim, já que foi capaz de documentar suas próprias mentiras por escrito, se contradizendo na tentativa de justificar seus erros com uma mentira, esquecendo o que escreveu anteriormente. 


Foi capaz de convencer pessoas que ainda não se cansaram desse falar demais e das mentiras compulsivas e ainda existem pessoas que ainda não perceberam que tem alguma coisa errada com isso.


Perdi tempo para comprovar isso, imprimindo e separando esses emails por assunto e estou pronto para usá-los desde o final do ano passado, quando cheguei à conclusão de quem julga é juiz, querendo peticionar num processo de inventário juntando essa documentação, senão todas as canalhices, pelo menos aquelas passíveis de fazer parte de um Inventário em andamento.


Foi quando fui fazer duas ótimas sessões de terapia que me fizeram questionar o que eu estava prestes a fazer e, pelo menos, pensar um pouco mais antes de transformar essa discussão em algo maior envolvendo justiça. 


Eu estava quieto no meu canto quando o cachorro começou a latir e babar novamente. Eu já havia chegado à conclusão que quem julga é juiz e estava pesando expor as desonestidades comprovadas no Processo, mas pensava em evitar essa atitude, que vai tornar um Inventário mais complicado e mais demorado, assim como me indispor com todas as outras pessoas que preferem ignorar o que aconteceu até agora em favor de uma solução mais rápida. 


Colocar o assunto nas mãos de um juiz é como se fosse falar com o dono do cachorro.


Estou pensando nisso novamente.