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terça-feira, 20 de outubro de 2015

VIVER SÓZINHO


Gosto de plantas e de flores, mas gosto do resultado. Nunca fui uma pessoa que tivesse a habilidade ou a vontade de cuidar delas, o mais que eu fazia era eventualmente regar o gramado e o que havia em volta da casa.

Agora, querendo dar um pouco mais de alma no pátio do meu apartamento, cujo piso é  muito neutro, tive vontade de ter um pouco de cor.  

Colocar uns vasos com plantas e flores certamente traria essa cor e mais dos pássaros que começaram a pousar na primeira casinha onde coloquei comida.  
Gosto que eles venham mas gosto deles livres.

Um casal amigo estava vendendo muitos vasos que tinham na casa agora que mudaram para um apartamento então marquei com eles para escolher alguns desses vasos.


Gostei de alguns e quando quis começar a escolher perguntei quantas vezes por semana tinha que regar a resposta me lembrou a música da Cor do Som que dizia:

"Sim, 
é como a flor, 
de água e ar luz e calor, 
o amor precisa para viver
de emoção e de alegria
e tem que regar todo dia".

Foi quando eu soube que tinha que desistir da ideia.

Estou tendo pela primeira vez a oportunidade de estar fora de uma rotina de obrigações de quem, como meu irmão dizia, "veio ao mundo a trabalho"


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

NEM SEMPRE É BOM AQUILO QUE VOCÊ DESEJA

Um pouco antes do final do ano apareceu com a oferta de um negócio com quatro terrenos juntos que me interessou muito pelo preço e porque a pessoa fez uma conta que parecia muito interessante para construir ali. Eu disse que aquilo me interessava muito mas eu não tinha o dinheiro para entrar com a metade do investimento na compra dos terrenos e o negócio não foi fechado. 

Não havia ainda conseguido vender um carro e em seguida apareceu um outro valor para receber que dava para pagar a minha metade, mas alguém atrapalhou e só consegui receber no começo do ano. 


Em seguida veio outra pessoa dar palpite no valor dos terrenos e o valor pedido foi subindo até que chegou a hora que eu perdi o tesão de entrar naquele negócio. Por fim, para coroar o perder a vontade, veio a informação de que os terrenos haviam sido dados como garantia de um débito.


Lá atrás, quando o valor era o primeiro que foi ofertado e eu estava achando que o negócio seria muito bom e que eu deveria entrar de qualquer forma eu pegaria o dinheiro emprestado e depois pensaria como arranjaria o dinheiro para construir, teria assumido o compromisso da compra e hoje estaria muito arrependido, porque ainda hoje não tem documentação livre dos débitos nem tem perspectiva disso.


Perto do Natal vendi o carro, mas já não estava mais convencido, muito pelo contrário.


Quando acontece algo como isso é que vejo a perfeição de quando algo não dá certo. 


Não deu certo porque era para o meu bem.