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O marido de uma prima é ótimo no violão e mora a 200km de onde eu estou vivendo e comentou comigo, quando nos deu o prazer de tocar por um pouco, que não tem tido a oportunidade de tocar para alguém além dele mesmo.
Eu não toco nada, mas sou viciado em música e achei que aquilo seria uma oportunidade para ouvir e cantar junto que é algo que me faz muito bem.
Eu estive lá na ida e na volta de uma viagem curta e quando voltei a primeira providência foi ligar para minha prima e dizer que qualquer hora que ele quisesse marcar eu estava à disposição. Três minutos depois ligaram dizendo que estavam vindo nos encontrar na casa da prima onde eu já estava e onde já se encontravam poucas pessoas da família.
Ficamos do fim da manhã até a noite com música de pessoas e épocas diferentes e num bate-papo animado.
Fui feliz ali.
Foi uma delícia e é o que eu estava precisando.
Já vou voltar para repetir.
De vez em quando faço algo que exige um pouquinho de coragem, por necessidade de verificar o que está sendo feito e também por diversão. Sempre é algo cujo o risco envolvido é controlado. Não me exponho desnecessariamente mas é bom viver situações que exigem disposição.
Faziam anos que eu não andava de moto. Tive várias e as maiores não passaram de XL´s 250. Um primo tem uma que pode ser usada por mim, então voltei a usar uma vez ou outra visando o tempo e a facilidade de estacionamento.
Com um fim de semana prolongado me deu vontade de sair por perto sentindo o vento e acabei andando seiscentos quilometros e além da conveniência numa estrada péssima também me proporcionou fazer uma trilha que só pode ser feita de moto ou com um 4x4.
Nunca havia feito uma trilha e essa tinha uns pequenos trechos bem íngremes e cheios de cascalho. Nada disso me desanimou e tive a oportunidade de ver lugares onde poucas pessoas vão na Serra da Capivara com um guia também de moto que por ser também um guarda parque conhece aquilo como poucas pessoas.
Essa trilha e aquela paisagem foi o melhor desse passeio.
Uma estrutura muito imponente para uma coleção pequena.
Em abril de 2014 o aeroporto está em fase de acabamento e é super dimensionado para o local.
Pinturas Rupestres.
Esta é uma vista para os poucos que fazem a Trilha da Energia.
Este é um ponto onde todos irão. A Pedra Furada.
Não sei se é porque eu estava no espírito, mas hoje tive dois encontros agradáveis com pessoas que conversam olhando nos olhos.
Meu casamento que durou muitos e muitos anos era voltado para dentro de casa, sem muitos amigos que frequentássemos e na verdade isso não fazia falta. Nunca esqueci ou perdi o contato com algumas pessoas mas a família próxima fisicamente era a dela e eu fiquei bastante sozinho depois que me separei. Na academia que eu frequentava, passei a ficar mais tempo e conhecia e conversava com muitas pessoas.
Depois de um bom tempo sozinho foi como ter ganho na loteria ir a um lugar onde iam pessoas que gostavam de música e tinham os mesmos valores. Eu que não os conhecia, com o correr dos nossos encontros fiz deles alguns amigos e estivemos muitas vezes juntos, em bares e restaurantes, nas casas deles e no meu apartamento. Sinto falta deles e da filha.
Agora eu estou perto de parte da minha família, mas quero viver minha vida sem estar presente demais, mas uma vez ou outra não dá para não sentir aquela vontade de estar junto de outras pessoas.
Preciso encontrar pessoas que gostam das mesmas coisas.
Não é tão fácil nem tão frequente, mas tenho procurado fazer coisas que me interessam e quando encontro, isso faz com que eu esteja com pessoas com quem o papo corre solto.
Foi apenas por sair de casa
Ontem encontrei lotação esgotada, mas fui novamente hoje, já com os ingressos. A minha escolha nunca seria essa, mas me surpreendi com os ótimos efeitos especiais e o bom uso do 3D. Os absurdos ficaram por conta do engraçado e a falta de conteúdo por conta da diversão.
Foi divertido e muito movimentado.
Eu não precisava de conteúdo hoje.
Ouvi falar de um Cine Clube em cima de um Café que tinha uma programação no começo da noite dos sábados.
Aquilo pareceu uma idéia muito interessante e fui.
Além da ótima conversa que aconteceu depois foi ótimo rever o filme depois de tantos anos.
Me deu uma outra visão.
Recebi um email que me incomodou porque era uma negociação onde eu já estava perdendo e o outro lado me forçava a perder mais um pouco.
Era a respeito de uma situação que quero ver encerrada então resolvi fazer o raciocínio de que é melhor perder mais um pouco e liquidar o assunto do que alongar mais ainda para provavelmente não chegar a um ponto diferente de onde estamos.
Já tive a experiência de ajudar outras pessoas a finalizar assuntos pendentes que exigiam que eles assumissem em suas cabeças as perdas que já eram uma realidade para que pudessem se concentrar no que valia a pena.
Existe um momento que se não aceitamos as perdas não seguimos adiante. Em relação àquele assunto estava na hora de eu fazer o mesmo.
O dia nem foi lá essas coisas, mas comprei um DVD com uma quantidade imensa de músicas em MP3 de Flash Back, muitas que eu nem lembrava. Começou a ficar muito divertido.
Tenho uma mesa grande no patio mas hoje, depois de meses, finalmente tenho também uma mesa na sala que está me permitindo usar o computador com chuva bem acomodado e as coisas foram se juntando.
Havia levado há uns dois dias uma caixa de fotografias que trouxe na mudança para o quarto na intenção de, no ar condicionado e sem vento, olhar com vontade de guardar apenas o essencial mas a posição não estava muito confortável para fazer isso.
Depois de, há alguns anos, sair de uma casa grande para um apartamento pequeno, tenho tido essa postura em tudo na vida; guardar apenas o essencial.
Mas ainda guardei as fotos que tiveram um significado, mesmo passando por outros relacionamentos. Foram importantes e fizeram parte da minha história. Foi ótimo ver as fotografias. Trouxeram a sensação de que a vida foi boa comigo e que ainda não acabou.
Preciso de pouca coisa para me sentir bem.
Uma dessas poucas coisas é esse prazer estético em ver a beleza e não cobiçar nem ter nenhuma necessidade de posse. Tenho prazer na simples visão de alguém ou de alguma coisa bonita.
Tenho me sentido muito bem na minha casa, mas gosto de gente e juntar gente e minha casa é algo que está mais do que na hora de fazer acontecer.
Gosto das conversas que tenho com minha filha e das conversas com que tenho com outras pessoas e também acho muito boa essa interação com as crianças, tanto as desconhecidas como as nossas.
Independentemente de onde eu esteja me sinto bem no mundo,
Eu não sabia o que era "preciso de uma cerveja" para relaxar até ontem. Foi o que eu senti depois de um dia que teve algo particularmente difícil.
Uma coisa que aprendi é que quanto mais desagradável o assunto mais rápido ele deve ser enfrentado. Assuntos complicados não se resolvem sozinhos. Problemas menores podem surgir todos os dias e o melhor é tomar uma decisão e fazer alguma coisa a respeito. Não vamos acertar todas escolhas, mas pior que isso é a inércia.
Tenho procurado seguir o Manifesto Holstee:
"Faça o que você ama e faça frequentemente."
Tenho fotografado simplesmente para o meu prazer.
Muitas vezes me perguntaram se eu fazia isso profissionalmente. Nunca pensei nisso.
Faço porque gosto e tenho um prazer imenso quando as pessoas gostam também e minhas fotos se tornam foto do perfil ou estão nas primeiras respostas numa busca do Google.
Há uns quinze dias eu estava saindo de um lugar onde havia fotografado e uma menina brincou comigo e eu tirei algumas fotos dela. A foto no Facebook foi curtida mais de 120 vezes só no dia que foi postada. Eu nunca tinha visto uma coisa daquelas com uma pessoa desconhecida. Falamos em fazer outras fotos.
Nos encontramos por acaso semana passada. Ela veio falar comigo, me abraçou e estava muito feliz. Comentei do quanto fiquei surpreso e ela me disse que nem sabia que tinha tantos amigos que iam curtir aquilo.
Agora, já tentamos marcar, porque TEMOS que fazer outras.
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