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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

DIREITO A OPINIÃO

Posso até não concordar mas que acho que cada um tem o direito de ter sua própria opinião.

Nesse aspecto, gostaria muito de estar certo a respeito de mim mesmo.

Vejo graça na frase que diz que "quanto mais somos tolerantes, menos toleramos os intolerantes". Hoje, para mim, chega muito perto do insuportável estar perto de alguém que acha que os outros não tem o direito de ter uma opinião diferente da deles. 


Na verdade de vez quando gosto de estar com quem é diferente de mim, principalmente se a pessoa tem argumentos. 

Vejo como uma oportunidade para que eu me abra para um outro raciocínio. Ouvir com o espírito desarmado é como dar uma oportunidade para ser convencido.

O que eu acho é que uma conversa não é uma disputa para ver quem vence, nem uma discussão deve ser algo que separe as pessoas, mesmo que não cheguem a um denominador comum. 

Denominadores comuns em tudo não são algo imprescindível. 
Precisamos sim saber o que são diferenças irreconciliáveis, dessas que estar perto passa a ser impossível.

Não concordar em tudo não deve ser um empecilho para a convivência nem motivo para zanga.

Mas não estar disposto a conversar sobre tudo, para mim é.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A CATARSE RELIGIOSA

Nem era minha intenção, mas eu estava esperando alguém que estava lá então fui até mais perto da igreja lotada, com pessoas do lado de fora. 

Eu fui criado católico mas depois de um tempo só fui à igreja por alguma obrigação social e acho extremamente interessante e mesmo bonito ver uma igreja católica ter tanta gente num meio dia de um dia de semana.

Nem era o dia da obrigação.

Mas o mais interessante não foi ver a igreja cheia. Foi chegar perto num momento onde numa canção que era uma oração sentir a emoção tomar conta de muita gente que parecia precisar e cantava pedindo com muita fé.


E como Gil já dizia em Andar com Fé "  "Andá"  com fé eu vou, que a fé não costuma "faiá"  "


Se for pela devoção demonstrada por alguns, tomara que não falhe mesmo!



terça-feira, 19 de novembro de 2013

NÃO VER QUEM ESTÁ PERTO

Estou ficando velho.

Estou dando mais importância a uma forma de de se comunicar comum hoje entre adolescentes e jovens adultos do que deveria. 

Mas não é privilégio deles. Já vi e ouvi de gente bem mais velha com o mesmo comportamento indelicado.


Essas pessoas estão com outras pessoas e na verdade não estão presentes porque com um telefone na mão a conversa que lhes interessa é a virtual. As pessoas nem olham as pessoas próximas porque estão vidradas na tela do telefone falando com outras pessoas.


É como se dissessem que a conversa que está acontecendo não lhes interessa porque as pessoas com quem estão ao telefone são mais interessantes que as pessoas que estão presentes.


Seria que pensam que interessam menos aos presentes do que às pessoas com quem estão se comunicando? Duvido.



Estou achando que não vai fazer diferença ignorar essas pessoas quando estiverem tendo esse comportamento.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

COMO VIVER UMA NOVA RELAÇÃO


Carregamos nossas experiências e elas passam a fazer parte de quem somos. De alguma forma esperamos que elas se repitam. É por isso que nem sempre estamos realmente prontos para experiências novas. 

Ou desejamos ou tememos que elas sejam parecidas com experiências anteriores. 


Devíamos ter a capacidade de viver o presente como uma experiência nova que pode ser diferente do que já vivemos.


Se foi bom antes queremos que seja igual. 

Se foi ruim não permitimos que a coisa caminhe na direção que poderia para evitar que aconteça o mesmo que aconteceu antes.

Tudo pode ser novo, mas nem sempre estamos prontos para esse raciocínio.

Problemas não resolvidos são trazidos para uma relação que não os têm.

DEPENDENDO DA FELICIDADE DO OUTRO

Numa família que conheço bem os filhos foram adestrados, e essa é a palavra exata, para que que só se sentissem felizes se os irmãos estivessem felizes. É pesado colocar a felicidade dependendo da felicidade de outra pessoa e mais pesado ainda dependendo da felicidade de seis outras pessoas.

A vida é sempre de dentro para fora e cada um tem sua maneira de ver a vida. Isso já dá diferenças de como um se sente feliz e outro não vivendo a mesma situação.
Os problemas reais que cada um vive podem acontecer em momentos distintos da vida de cada um, então eles dependiam duma tremenda conjunção de fatores que faria com que cada um dos outros filhos fosse feliz individualmente naquele instante para que lhe fosse permitido ser feliz.

Parece loucura e talvez seja mesmo.


Ouvi a estória de um casal que tinha ciclos de humor completamente opostos pela manhã, quando ela estava sempre mal humorada se contrapondo ao bom humor que ele sentia logo que acordava. Um dia ela muito irritada perguntou a ele porque que ele estava tão bem humorado aquela hora da manhã e ele respondeu, já não tão bem humorado, que era porque até então não havia acontecido nada de errado. 

A partir dali já havia acontecido.

Estados de humor, tristeza e bom humor são contagiantes.

Mas ser feliz quando alguém perto de você está triste parece injusto com o outro.

Então, nos seguramos.

A ALMA ANGUSTIADA


Eu e minha mania de ler pessoas...

Lembrei de uma pessoa que gostava de inventar estórias de vidas para as pessoas que via na rua, como uma distração. Apenas deixava a imaginação voar e aquilo não tinha nenhuma lógica. 

Era apenas uma distração.

Mas também lembrei dessa amiga que parece ter muitas coisas na cabeça porque eu olhando o sorriso e a conversa que pretendia despreocupada via também as marcas de expressão de quem pensa muito na sua própria vida, com uma certa angústia.


Os angustiados procuram razões e quem procura razões pensa demais, mesmo quando não tem que pensar.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

AS COISAS MAIS DIFÍCEIS DE FALAR

Em alguns momentos falei de muitas coisas, mas não falei do que estava acontecendo de mais importante. Não que eu não precisasse falar delas, mas porque eu não estava pronto para falar a respeito.

Era melhor apenas pensar nelas e falar de outras coisas para distrair.


É o que estou fazendo. 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

PROCESSANDO A RICARDO ELETRO

Em julho comprei uma geladeira na loja Ricardo Eletro do Shoping Petrolina, depois de 20 dias não recebi, cancelei a compra e todas as vezes que fui à loja cobrar a devolução do meu dinheiro fui vítima das promessas mentirosas da gerente da loja. 

Acioná-los em juizo é mais produtivo. 

Enquanto isso eles ganham tempo.
Nem o post  "Na minha idade ainda sou enganado - Ricardo Eletro", que teve muitos acessos, nem minhas muitas idas à loja resolveu o assunto.

Também fazem meses que a Microsoft  mandou uma atualização automática que por fim acabou fazendo com que eu perdesse o conteúdo do laptop e o acesso ao Windows. A Acer através da AGP que os representa para assistência técnica, mandou uma ordem de coleta para um Sedex reverso  se comprometendo a reparar gratuitamente e depois apareceu com um orçamento para que eu pagasse.  Não autorizei, demorou para receber o laptop de volta e fui obrigado a comprar outro. Prometi a mim mesmo acioná-los em juízo mas também não o fiz. (E também teve um post que foi:  "Você compraria um produto da mesma marca? - O atendimento da Acer "       - também bastante lido)


É isso que essas empresas fazem?

Não tratam o consumidor de maneira justa e adequada, contando que de forma geral as pessoas são acomodadas e não vão se dar ao trabalho de acioná-los?

É o que estava acontecendo comigo.

Nova cidade, novas atividades, sem casa, reformando uma, muitas outras prioridades e eu estava junto com a grande maioria que não se defende, mesmo tendo como fazê-lo.
Agora que tenho uma casa não tenho mais desculpas para não fazer o que tinha proposto.

Semana passada entrei com as ações contra eles e as audiências de conciliação estão marcadas para os primeiros dias de dezembro.


Pelo menos disso eu posso dizer que tomei uma providência.


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ATUALIZANDO O QUE ESCREVI -  HOJE É DIA 26 DE NOVEMBRO DE 2013


Agora veio o primeiro resultado desses dois processos!

Abri on-line o extrato do American Express e está lá um crédito no valor da compra feita na Ricardo Eletro no dia 4 de julho de 2013.
Já liguei para o Amex que disse que a solicitação de devolução do dinheiro foi feita dia 20 de novembro.
Faltam apenas 6 dias para a audiência de conciliação e isso já é resultado dela. 

Os juros e a correção monetária solicitados do valor pago à vista em julho são irrelevantes mas os danos morais não.


O que esses sujeitos me fizeram passar de raiva e as quantas vezes que fui à loja deles no Shopping Petrolina para que a gerente deles tentasse me enganar na maior desfaçatez dizendo que a responsabilidade era do American Express, tem um outro valor que espero que seja de um montante que os faça pensar antes de continuar fazendo o mesmo com outros clientes. 


ATUALIZANDO O QUE ESCREVI - HOJE É 2 DE DEZEMBRO DE 2013


Hoje tive a audiência de conciliação, onde uma funcionária da Ricardo Eletro além de insistir na mentira de que a culpa do acontecido é da American Express fez uma proposta de acordo por danos morais de R$ 800,00, antes oferecendo R$ 300,00 e R$ 500,00. Não aceitei porque quero que um juiz avalie o que eu passei com eles até desistir e tomar o caminho da justiça. A conciliadora não marcou a audiência mas previniu que pode tomar alguns meses para que isso aconteça.

Não importa o tempo que leve, atitudes como as deles devem ser penalizadas de forma exemplar para que eles revejam a maneira de lidar com o cliente, a parte mais fraca. Demorei muito a procurar esse caminho para me defender, e agora, mesmo levando muito mais tempo, não vou permitir que eles me tratem como se trata um moleque mais uma vez.

UM PASSINHO DE CADA VEZ

Não temos uma imagem muito realista de nós mesmos. As mudanças físicas vêm com o passar dos anos e não nos damos conta.  Engordar e ficar mais velho são dessas mudanças. 
Quando perguntamos se alguém não se enxerga deveríamos fazer a nós mesmos a mesma pergunta. Para o bem de nossa autoestima pode ser até bom que nos tenhamos em tão alta conta, mas um dia a ficha cai e dependemos de nossa força de vontade para reverter o que for possível.

Tem tantas coisas que eu colocava estar na minha própria casa como o momento para colocá-las em prática, que agora vou ter que ir devagar.


Começar com uma coisa de cada vez.

BUSCANDO UM TOM DE CINZA

Gosto de situações definidas, mesmo quando tenho que defini-las como indefinidas, porque isso já é uma definição. 
Parece confuso mas quando as colocamos assim fica claro que não são definitivas. 

E o que é?