O VULTO DAS TORRES

Li à prestação.  Quando dava lia um pedacinho. Mas acabei. Os nomes árabes não nos são muito familiares e o livro sendo grande e investigativo tem muitos nomes árabes que não me preocupei muito em lembrar. Refaz a trajetória não apenas, mas principalmente a de Bin Laden até o 11 de setembro. E coloca de uma forma inequívoca que se tivesse havido comunicação e colaboração verdadeira entre a CIA e o FBI, haveria uma grande possibilidade de que as torres ainda estivessem de pé.

TERESA CRISTINA CANTANDO ROBERTO CARLOS

FAZENDO O QUE ME DÁ PRAZER

Quando fui ao show ontem, no elevador encontrei com uma jovem mãe com um casal de filhos e nos encontramos por mais duas vezes e já tinha começado uma brincadeira com a pequena Bianca, que foi durando os próximos encontros. Isso já foi engraçado e já foi bom. Gosto de crianças e eles de mim.

Quando eu estava me deliciando com os solos do violão de sete cordas e com a batida de samba do baterista feito com uma só mão e depois quando estava fotografando e ficando contente com o resultado das poucas fotos que fiz após o show da Karine Telles, me dei conta que isso é exatamente o que eu preciso fazer, como diz o manifesto Holstee:

Esta é sua vida.
Faça o que você ama e faça frequentemente.


Essas são algumas das coisas que eu amo fazer.
Esse vício por música e o prazer que me dá quando fotografo e fico feliz com o resultado.
Gostei das fotos que fiz da mãe da Karine Telles que é uma senhorinha com todas as marcas de expressão que tem uma senhorinha e me deu fotos ótimas.

Preciso fazer mais ainda essas coisas.
Não é que eu faça poucas vezes, mas essas últimas coisas que fui fazer e que foram extremamente prazerosas pedem mais frequência. 

E se eu tiver fazendo as mesmas coisas, não interessa, o que importa é que estou fazendo coisas que eu gosto.

Então, que seja mesmo como as crianças:

De novo!
De novo!

KARINE TELLES

Até então desconhecida para mim, fui ontem assistir Karine Telles, cantora de samba do triangulo mineiro, lançando um novo CD. Sem ingressos disponíveis, mas por fim acabou, como sempre, dando certo e eu vi bem ali na terceira fila.
Ela estava acompanhada de músicos de ótima qualidade como Luizinho Sete Cordas que me deixou bobo com sua habilidade incrível no violão e um baterista que em duas músicas mostrou que é possível fazer samba usando uma baqueta apenas. Usava as duas mãos, mas a outra estava apenas fazendo um leve acompanhamento.
Feliz de ter ido.
Mais uma vez.

ACHEI UM LUGAR PARA IR COM MAIS FREQUÊNCIA - RODA VIVA

Umas meninas haviam me indicado uma vez e eu até falei do assunto quando experimentei pela primeira vez.
Não tinha dado sorte com quem estava tocando.
Ontem eu dei.
É um sobradinho apertado , mas que naquela hora não estava tão cheio, na Vila Madalena.
Os ventiladores davam conta da temperatura.
Dois caras tocando apenas músicas de Chico Buarque, que é homenageado com capas de LPS e fotografias nas paredes.
Os frequentadores cantando junto.
Quase catártico.
Vou repetir.

Loguinho.

EU RECEBERIA AS PIORES NOTÍCIAS DOS SEUS LINDOS LÁBIOS

Não saí de casa para ver, mas como já estava na rua e estávamos para escolher o que fazer, fomos ao Reserva Cultural onde minha sobrinha escolheu o filme sem muita informação também.
O título era interessante.
Uma estória de amor.
Imperfeita.
Intensa.
Tórrida e complicada, como as vezes são as grandes estórias de amor.
Uma Camila Pitanga numa interpretação espetacular.
Vale a pena.

A IMPERFEIÇÃO DE SINGAPURA

Conversei muito com uma chinesa que vive em Singapura.

Não existe mendigo em Singapura.
Também não existe ladrão.
E uma mulher pode voltar sozinha para casa a pé as duas da manhã sem nenhuma preocupação.

Há educação e saúde de qualidade e não existe desemprego.
Há transporte público de qualidade.
Se você tem um emprego, voce consegue viver e pagar suas contas, com um padrão de acordo com o seu salário.

Existem apartamentos e casa caras, mas tambem existem apartamentos para pessoas de menos renda proporcionados pelo governo, cujo defeito é não ter amenidades como piscina, sala de ginástica. Mas você tem piscinas públicas com ingresso a cinquenta centavos de dolar.

As fotos acima são de um hotel que tem essa piscina com fundo infinito.

Disse que é uma ilha e não há muito o que fazer e que isso tão regular, tão certinho chega a ser chato.

Isso é que é reclamar de barriguinha cheia.

DANIELA STASI - UM ÍCONE DA DANÇA

É ótimo ver ou viver algo inesquecível.
Eu vi algo assim.
Vi uma apresentação da Daniela Stasi há uns quatro anos.
Tão boa que vi novamente no dia seguinte.
Para algumas coisas que acho boas, fico parecendo criança:
De novo! De novo!
Ela ficou marcada para mim como um ícone da dança.
Fiz umas fotos dela no foyer da apresentação da São Paulo Companhia de Dança no último sábado.
O que não consegui fotografar foi o carinho e o respeito que os jovens tem por ela e pelo que ela significa, mas, pelo menos, fui testemunha disso.

O BEBE E A MÃE ADOTIVA

Vejo de vez em quando uma mulher que tem um bebe evidentemente adotado.
A atitude dela com o bebe me incomoda muito. O bebe ainda não fala e ela sempre está dando bronca nele. Além disso nunca vi esse bebe sorrir. Me parece um bebe triste.

Não gosto de julgar pela aparência, mas as vezes não dá para evitar.
Ela não me parece genuína no cuidado que parece querer aparentar para quem está em volta. A atitude e a maneira de falar com ele não é carinhosa.  Essa é a impressão que eu tenho. Mas também acho que as impressões que eu tenho podem estar erradas e por isso hoje quis confirmar perguntando a opinião de outra pessoa, que infelizmente tinha a mesma impressão que eu.

Espero que ele aprenda logo a falar e que, de alguma forma, se o que pensamos como uma possibilidade for verdade, que a ajuda venha, e que venha rápido.

SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA

Puro êxtase.
Saí levitando. Três coreografias maravilhosas.
E mais uma vez era para que eu fosse.
Pela manhã passei para comprar e só havia disponibilidade para uma sessão extra às seis da tarde, mas eu sabia que aquela eu não podia. Ainda estaria trabalhando.
Valeu a pena tanto o trabalho como o não ter pressa para terminar, mas perto das oito da noite eu podia passar em Pinheiros para ver se eu tinha dado sorte e haveriam desistências.
Não deu outra.
Quarta fileira e quase uma hora de tempo para chegar na Vila Mariana.
E ainda encontrei Daniela Stasi a quem pedi para fotografar.

ELES PEGAM A GENTE MESMO QUE A GENTE CORRA

Uso o Quicken como programa financeiro há muitos anos e já comprei dois.
Um deles comprei aqui e em português.
Esse Quicken está instalado num desktop que tem uma versão anterior do Windows.

Fui até o site da Intuit para comprar o Quicken e mesmo comprando através de download eles não vendem para o Brasil. 

Vai lá entender uma coisa dessas.

GOSTO QUANDO PESSOAS DIFÍCEIS FICAM FÁCEIS

Algumas vezes ouvimos da dificuldades que existem para lidar com algumas pessoas.
Penso que as pessoas querem é que tudo saia suave e que as coisas aconteçam como se tudo deslizasse sem solavancos.
Nesses casos pessoas difíceis ficam fáceis, e é muito bom quando podemos sentir que fizemos nossa parte para que assim fosse.

É FALTA DE BOM SENSO PORQUE FOI COMIGO

Ganhei uma multa de estacionamento, por passar mais de duas horas visitando o museu Afro Brasil no Ibirapuera há uns dois anos.

O que me incomodou naquela multa foi ser um dia chuvoso com o parque  e o estacionamento vazios, e estar com o cartão de zona azul válido por duas horas, porém com o período ultrapassado uns vinte minutos.

Me dá uma vontade de pensar que é falta de bom senso e que aquele pessoal da CET trabalhando num parque vazio poderia estar sendo mais útil e aplicando mais multas num outro lugar, onde o ultrapassar do tempo de estacionamento estivesse prejudicando alguém.

BAOBÁ - A ÁRVORE DO ESQUECIMENTO

Vale a pena visitar o Museu Afro Brasil no Parque do Ibirapuera feito para preservar a memória do negro brasileiro.

Me lembrei dele por ter ido a peça A Travessia da Calunga Grande e lá se fazer uma referência ao Baobá, que também nos remete ao Pequeno Príncipe, que cuidava de baobás no seu planeta. Dessa última vez comprei o roteiro de visita ao acervo e é dele que transcrevo o seguinte:

Conta a tradição que, antes de serem embarcados, os prisioneiros vendidos aos negreiros como escravos eram obrigados a dar voltas em torno de um baobá, a "Árvore do Esquecimento", para perder a memória de seus vínculos de família, língua ou costumes e seu pertencimento a um lugar e uma cultura, garantindo que não recaísse sobre seus algozes a culpa por seus sofrimentos.

A TRAVESSIA DA CALUNGA GRANDE

Calunga na África tem o significado de rio, e Calunga Grande é o grande rio, nesse caso o Oceano Atlântico. Quando é para dar certo, dá certo. Fui assistir a peça A Travessia da Calunga Grande acreditando que como era sábado de aleluia ia ser tranquilo, mas não era bem assim. Cheguei quase uma hora antes. Lotado e um único ingresso havia sido devolvido para que viesse a ser meu, enquanto se recusava uma solução para uma outra pessoa que chegou em seguida, no caixa bem ao lado do que eu estava.

Cheia de recursos a começar pelo programa que era feito para ser recortado e montado pelo público enquanto se podia passear pelo galpão com o que foi usado na montagem. A peça foi iniciada pelo ator da foto que passou mal e foi socorrido por pessoas que saíram da platéia.
Era mais um recurso cênico. Eram os atores fazendo uma cena inicial.

Uma peça longa. Entre abrir o galpão e sair dele quase duas horas e meia. Longa duração para as cadeiras que passaram a ser desconfortáveis depois da primeira hora. No programa, dois nomes da Banda Hamlet:  Luaa Gabanini como assistente de direção e Lucienne Guedes e outro nome para mim, já familiar, Lu Favoreto, desde 2009 quando fui ver Devorações.

Havia uma fotógrafa trabalhando por trás do cenário e quando eu vi uma cena dela fotografando por trás das cordas por algumas vezes tive que sair do meu lugar para pedir autorização para fotografá-la a alguém da peça. A foto vem para cá assim que a velocidade da Internet aumentar.
Eu tinha que tirar essa.

DEUSEFLASH SMITH

Almocei com uma amiga e ficamos conversando hoje à tarde e lembrei que eu havia dito que ainda ia escrever sobre o primeiro amor dela, quando ela era uma adolescente numa cidadezinha do sul do país.
Ela voltava para casa e cortava caminho passando ao lado de outras casas quando o viu pela primeira vez. Ele estava numa varanda com o chapéu de caubói e um violão. Ela lembra da imagem até hoje.
Ele fazia parte de um circo, assim como sua família e começaram um namorinho escondido da família dela e da família dele  e a cunhada se fez passar por esposa dele para ver se ela desistia.
Quase conseguiu, mas quando eles viram que a coisa era séria, se renderam e ele a convenceu de fugir com ele e o circo. O pai dele disse para ela que eles não esperavam por ninguém e quando desse a madrugada eles iriam embora com ela ou sem ela.
Ela muito excitada com a idéia de fugir não conseguia dormir e quando finalmente adormeceu perdeu a hora e a caravana, mas nunca esqueceu o primeiro amor, que também tinha um nome inesquecível.

O nome dele era Deuseflash Smith.

UMA PROCISSÃO NO JARDIM EUROPA

Sexta da Paixão.
Avenida Europa, Jardim Europa e vejo algo que consegue me surpreender num bairro como aquele. Uma procissão.

DIZ QUE É DANÇA, MAS PARA MIM NÃO É.

Sem nenhuma referência fui ver uma apresentação de "dança" semana passada. Fui porque queria fazer algo, tinha tempo e estava passando num teatro conveniente.

Coisa idiota. Não achei graça e não me dizia nada.
Era uma visão muito pessoal do que seja arte. Para mim não era nada.


Acho deselegante, mas saí depois de achar que não queria gastar meu tempo com aquilo.
Já me aconteceu duas vezes.
A outra vez foi numa semana de dança no Centro Cultural onde um garoto fazia algo que conseguiu convencer os curadores que era dança.
Odiei e saí.

As duas vezes eram homens fazendo solos.
As mulheres não fazem estas coisas estúpidas. Nunca vi pelo menos.
Vou evitar fazer essas coisas sem ter alguma informação. Não sabia que era um solo masculino, que aliás começou sem música, porque se soubesse não iria .
Não quero mais cair nessas roubadas.

O TEMPO PASSA

Vi Pepeu Gomes com Moraes Moreira como convidado.
Fotografei um pouquinho, quando o show terminava e quando Pepeu autografava após o show.
É engraçado ver o tempo passar para os outros e ver um Moraes Moreira que sempre foi magro, com algo que parece um enorme barril na barriga.
Um dia desses estava na casa da filhotinha e ela olhando as fotografias da formatura de primeiro grau dela achava graça de como eu estava gordo.
Ainda bem que não é o contrário.

AINDA EXISTE SONOTERAPIA ?

Um dia desses lembrei de algo que nem sei se ainda existe. Nunca mais ouvi falar. Sonoterapia.
Porque mesmo nos dias que posso dormir, parece que não tem sido suficiente.

MINHA FILHA E MEU NOVO FILHO

Uma amiga havia me pedido para tirar umas fotos dela como se ela estivesse grávida e o fizemos de maneira convincente. Hoje ela pediu para que eu colocasse essas fotos no mural dela no Facebook para aproveitar o primeiro de abril e ao fazer isso, me veio a idéia de ligar para minha filha e contar para ela que eu estava namorando e que queria que ela soubesse através de mim, mas ela caiu tão facilmente que eu aproveitei para enfeitar o pavão e piorar um pouquinho as coisas, dizendo que ela, hoje com 26 anos ia ter um irmãozinho ou irmãzinha, e que tendo isso em vista, eu estava alterando o meu status no Facebook para num relacionamento sério.

Ela ficou chocada, perguntou coisas a respeito, mas não duvidou sequer por um instante, nem mesmo quando ao fim da conversa e achando que já tinha sido suficiente eu disse para ela lembrar bem dessa data e ela ainda demorou um pouco para se tocar. Acho que ainda era o estado de choque.

Depois de desligar o telefone fui ao Facebook e alterei o meu status de relacionamento. Sem inventar nenhuma gravidez, apenas assumindo que estava num relacionamento sério. 

Quem desconfiou logo e mencionou primeiro de abril eu contei imediatamente, e tirei o comentário que alertaria os mais inocentes, mas quem também caiu eu deixei para rirmos juntos depois, para que eu risse sozinho primeiro.