Total de visualizações de página

segunda-feira, 30 de maio de 2011

LORD OF THE DANCE


Fui ver no Via Funchal neste último sábado.
Foi bom, mas o Via Funchal com aquela disposição das mesas é um lugar horrível de se ir para se ver um show, a não ser na platéia VIP. Você fica de lado, não consegue ver, tem que ficar se movimentando.
De toda maneira, quis ir, fui e valeu a pena para conhecer
Achei interessante o sapateado, mas para o que não é sapateado, gosto mais da dança de outros países.
Tem mais feminilidade.

sábado, 28 de maio de 2011

A PONTE PRETA DE SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO PRETO


A Ponte Preta era um símbolo da cidade, talvez um postal único de São José.
Foi derrubada pela tromba dágua.
Hoje é um símbolo da destruição. Parte dela conseguimos ver dentro do rio.
Deveria haver uma maneira de içá-la e reconstruí-la,  nem fosse apenas para pedestres.
Para mim, pelo menos, seria emblemático.
Algo que diria claramente que algo foi feito para que alguma coisa voltasse a ser o que era.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

ATITUDE NÃO SE COMPRA

Vi um dia desses uma moça, negra, com muito cabelo, característico da raça,  pintado de louro, arrumado para o lado, uma botinha curtinha, vermelha. Se eu tivesse que um dia dizer que vi uma pessoa fashion, seria ela.

Tinha atitude e coragem para usar a roupa e o cabelo que usava, que lhe caiam bem, porque ela não se fazia de,  ela era. 

terça-feira, 24 de maio de 2011

TRAZER DE VOLTA À TERRA

Cada vez que ouço uma estória qualquer e leio o que não foi dito, e às vezes, até o contrário do que foi dito, penso nas minhas próprias estórias.
Me vejo no espelho.
Me pergunto o que estou fazendo igual em relação ao mesmo assunto.
Tenho observado e por isso fica tão fácil ler os outros que, neste instante, quero tempo para ler a mim mesmo.

Sei que na hora que passarem de rascunhos vou ter pensado sobre coisas que estou querendo elaborar.

Mas o que eu gostaria mesmo como terapia era ter perto um amigo para conversar e que me trouxesse de volta quando eu começasse a tirar os pés da Terra.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

POEMA DO AMIGO APRENDIZ - Fernando Pessoa

Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...               

domingo, 15 de maio de 2011

A VIDA QUE PEDI, ADEUS

Fui assistir hoje no Teatro Gazeta com uma amiga que tinha os ingressos.
Algo engraçada, mas nada de excepcional.
Continuo exigente.

sábado, 14 de maio de 2011

IGNORAR O ASSUNTO NÃO RESOLVE ELE

Stephen Covey falando de uma dificuldade de relacionamento:

"SUPONHO QUE A ÚNICA MANEIRA QUE EU ENCONTRAVA PARA LIDAR COM ISSO ERA NÃO LIDAR"

Define um pouco a minha situação com assuntos que me incomodam e que ainda não consegui uma boa comunicação para resolvê-los.

EU QUERO SER LIVRE!

Assumindo como a minha terapia, fico achando que no blog, como numa terapia eu vou ser livre, quando tiver elaborado sobre todos os assuntos sobre os quais preciso elaborar.

PODER ESCOLHER COM QUE SONHAR

Devo estar dormindo melhor, porque tenho sonhado, mas lembrei de uma vez quando fui dormir querendo sonhar com uma coisa e acabei sonhando com outra.

ACORDAR EXATAMENTE ÀS TRÊS DA MANHÃ

Até pensei, mas sem vontade de sair sozinho, acabei me distraindo papeando e me decidindo por ficar em casa. Um pouco antes de desligar o computador liguei a televisão, e,  não achando nada interessante fui dormir.
Acordei de madrugada e comecei a pensar.

Dá a impressão que algum momento eu vou acordar numa madrugada qualquer e resolver as coisas que ainda não estão resolvidas por completo e elaborar outras coisas sobre as quais eu gostaria de ter muito claro de que forma estou pensando nelas.

Quando essa estória de acordar de madrugada estava acontecendo com uma certa frequência, e eu acordava "para pensar" olhava para o relógio e eram três da manhã em ponto.

Hoje não era.

Agora fui buscar uma imagem de um relógio marcando três horas para colocar aqui e descubro no primeiro texto falando sobre minha pesquisa, antes de ir para as imagens, que no o filme  "O exorcismo de Emily Rose" está dito que três da manhã é a hora dos espíritos.

Ah, tá!

Agora então, vou considerar que está explicado.

A GENTE NÃO SABE O QUE SE PASSA NA CABEÇA DE UMA MENINA DE DOZE ANOS

No prédio onde fomos uns dos primeiros a morar e onde minha mãe mora até hoje eu conhecia a todos e em algum momento perto dos meus vinte anos mudou para lá uma portuguesa que tinha duas filhas mais novas vivendo com ela e que tinha outras duas filhas mais velhas, vivendo com o pai em São Paulo.
A mais nova, Solange, na época, tinha doze anos e vivia lá em casa. Eu dava muita atenção a ela e gostava muito dela também.

Minha namorada morava num prédio quase ao lado do meu e um dia ela protestou pelo fato da Solange ter tanta atenção da minha parte e ir tantas vezes lá em casa e quando eu disse para ela que era uma bobagem aquele ciúme porque a menina tinha apenas doze anos ela me respondeu com veemência:
- Você não sabe o que passa na cabeça de uma menina de doze anos !

E eu não sabia mesmo.

Um ou dois anos depois, numa dessas vezes em que eu não estava namorando, as irmãs de São Paulo apareceram e eu me encantei por uma delas, com a qual não tive nada, mas que fui correndo para São Paulo, quando tentou suicídio e fiquei na casa deles.
A avó das meninas, que morava com elas e o pai,  foi quem me contou que a Solange falou um dia para a irmã:
- Sandra, você tem tantos! Deixa ele pra mim.

Não me lembro quando as meninas menores mudaram para Portugal com a mãe e o  padrasto, mas lembrando de outras coisas, vejo que nunca comentei a respeito de algumas particularidades e constato que eu sempre soube ser discreto e entender outros estilos de vida.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A ÚLTIMA CENA

Na última cena de Amargo Regresso,  Bruce Dern vai à praia a noite, se despe e entra no mar.
De vez em quando, tenho lembrado dessa cena.
Acho que não havia mais nada a fazer.
Antes que alguém se preocupe comigo, a lembrança é apenas poética. Não tenho pensado em fazer a mesma coisa.

TIMIDEZ - Cecilia Meireles

Basta-me um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,

para que venhas comigo,
e eu para sempre te leve...

- mas só esse eu não farei,

Uma palavra caída
das montanhas dos instantes
desmancha todos os mares
e une as terras mais distantes...


- palavra que não direi.


Para que tu me adivinhes,
entre os ventos taciturnos,
apago meus pensamentos,
ponho vestidos noturnos,

- que amargamente inventei.


E, enquanto não me descobres,
os mundos vão navegando
nos ares certos do tempo,
até não se sabe quando...


e um dia me acabarei.

MOSTRANDO O QUE VOCÊ TEM DE BONITO



Na páscoa passei dois dias na casa de amigos recentes.

Uma forma de agradecer o convite foi fotografar muito, escolher as melhores fotos, fazer cópias no papel, com algumas ampliações bem grandes e um DVD, com todas as fotos que resistiram às minhas primeiras seleções.

Na quarta-feira, num aniversário, encontrei algumas dessas pessoas e uma delas que não gostava muito de ser fotografada, disse para alguém ao lado que eu fazia fotos “matadoras”, feliz com o resultado de suas próprias fotos.

Essa, que não gostava de fotografar, já não vai ficar resistente.

Existem pessoas que produzem melhor resultado quando fotografadas que outras. São fotogênicas. Outras são difíceis. São bonitas, as vezes até muito bonitas, mas quando fotografadas, demora mais para se conseguir uma foto boa. São pessoas de quem a máquina não é amiga. Todos nós temos ângulos que não são favoráveis assim como temos ângulos e detalhes que nos favorecem muito.

Quando uma pessoa não gosta de ser fotografada porque acha que não sai bem nas fotos há que se considerar a possibilidade de “não conseguir ver a própria nuca”, ou seja, não conseguir ver como é e, neste caso, não tem alcance essa maravilhosa metáfora. É literal. Não se conhecem fisicamente e se surpreendem com quem são quando se vêem ou com as marcas do passar dos anos.

Na quarta fotografei muito com a intenção de tirar o que as pessoas tinham de melhor porque tenho ficado feliz com algumas das fotos que tenho feito, e ontem postei várias delas no facebook de alguns deles e meu face está pipocando, mas pipocando muito mesmo, de reações boas às fotografias, através de notificações, curtir e mensagens.

Fico contente.
Fotografar tem sido um ato de amor, mesmo com pessoas que eu não conheço. Talvez esteja sendo um ato de amor comigo mesmo. Conseguir um ângulo bonito, uma fotografia bonita tem sido algo que me tem dado um prazer imenso. Quando eu era garoto escrevi isto:

Vejo nas telas do dia a dia
desconhecidas que reconheço, no traço no jeito e
na vontade que tenho de conhecer.
Sem saber se olho ou disfarço,
fotografo-as para mim,
sem que ela me diga que não ou que sim.

Quando eu escrevi isto, não era literal. Era apenas dentro da minha cabeça.
Eu via alguma beleza em alguém e eu gostava de olhar o mais discretamente que eu achava que fosse possível e prestava atenção. Hoje, as vezes, me pego prestando atenção em algum detalhe, no qual a pessoa tem algo especial.
Podem até ser as omoplatas delicadas da Yole. Quem mais é que olha omoplatas, Meu Deus?

Fotografar é capturar um momento onde você vê algo ou alguém de alguma maneira. Eu fico feliz quando consigo o resultado que imaginara. Muitas vezes não consigo e descarto numa primeira seleção e continuo descartando nas próximas olhadas que dou e jogo fora também aquilo que que a pessoa, se teve oportunidade de olhar, não gostou também. Depois na tela grande vou descartar mais ainda, coisas que pareciam boas a princípio, mas que a ampliação traz detalhes que não favorecem.

Só quero as melhores, em todos os aspectos.
Acho que as outras pessoas também.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

ELA FUGIU COM O HOMEM DO CIRCO

Certas estórias a gente escuta e parecem piadas ou lendas urbanas e não são.

Este fim de semana escutei uma, de uma pessoa absolutamente confiável, que contou ter ouvido da  pessoa com quem se passou o caso. É lógico também que isso aconteceu há muitos anos, quando existiam pequenos circos que circulavam pelo país.

O circo veio à cidade e a mulher dele fugiu com o trapezista. Meu amigo lembrou da estória porque passamos em frente à casa do marido abandonado pela mulher que gostava mais de uma estrepolia do que dele.

Toda vez que eu lembrava disso, inclusive agora, eu tinha que rir novamente.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

AMAR É VERBO, AMOR É SUBSTANTIVO

Nesse livro que ainda estou lendo é colocado um conceito a respeito de amor que eu achei extremamente interessante. Seguramente deve ser porque, pensando sobre o assunto, concordo com ele.

Dizia que amar é verbo, exige ações, é feito de atitudes e que amor é substantivo. Se você ama você tem atitudes, age de uma maneira que mostra isso.
Dizer que tem o sentimento não é algo que significa que você fará por onde mostrar que ama.

Gosto muito dum texto que não é meu, mas coloquei aqui em maio 2010,  o título é  "Magia" e ilustra bem o que se faz quando se quer conquistar e o que se deixa de fazer depois que se pensa que existe uma situação consolidada e que não exige ou não merece mais o esforço.


2 comentários:


Bipolar a Luciana disse...

Qual livro é esse? Gostei da frase...amar de fato é verbo......valeu
6 de maio de 2011 16:29


Uma Vela na Varanda disse...

Luciana, O livro é os Sete hábitos das pessoas muito eficazes, de Stephen Covey. Acho o livro duro de ler porque ele monta diagramas e teoriza demais demais sobre coisas pessoais que uma frase diria mais. Mas acabou me trazendo umas coisas que achei proveitosas. Vou acabar elaborando sobre outras coisas que eu gostei. Uma delas era uma "UMA IDÉIA CUJO MOMENTO CHEGARA". falando de algo que vem num momento que você está pronto para ouvir falar daquilo
9 de maio de 2011 12:03

A FILHA SENDO A MÃE DA MÃE

Ontem enquanto conversava com uma mesma amiga ela atendeu o telefone e era a filha dela que estava cobrando satisfação de por onde a mãe andava, já que tinha chegado em casa e não a havia encontrado.

Ela me disse que antes acontecia dela ligar para a filha para perguntar a mesma coisa e a filha achava que não precisava dizer por onde andava.


Não é uma deliciosa inversão de papéis?

SER TROCADO POR OUTRA PESSOA

Há uns dias atrás chamei uma amiga de louca porque ela me disse que preferia que o ex marido a trocasse por um homem do que por outra mulher. Ela explicou o raciocínio. Ser trocada por outra mulher seria uma comparação muito mais danosa para ela.
Foi na mesma hora que chamei ela de doida, mas estávamos numa festa e um outro homem que estava perto ouviu a argumentação e deu apoio ao raciocínio dela.

No nosso encontro anterior uma amiga dela contava da própria separação onde se incomodava porque foi trocada por uma mulher que ela considerava com menos qualidades que ela  mesma. Na verdade, acho parcial a colocação, porque não conheço o ex-marido e não sei nada a respeito do caso a não ser o que ela me conta, mas sei que o ex teria uma outra explicação e visão do que aconteceu. Um outro ponto de vista.

Ontem eu conversava com uma outra amiga num bar e quando dizia que aquele raciocínio tinha sido  surpreendente para mim, ela me disse que concordava com o pensamento da outra, que já havia pensado isso a respeito do próprio marido e olha que essa eu já conheço melhor e tem, em alguns aspectos, uma postura conservadora.

Ser trocado por outra pessoa sempre é devastador para quem é deixado para trás. Tem sempre uma coisa é comum: demora muito para passar e às vezes não passa. Quando ouço alguma estória de vida, acho que faz parte da minha terapia em grupo e alguém desse imenso grupo que é composto por todas as pessoas com quem converso sempre é capaz de me surpreender e fazer com que eu tome consciência que existem outras formas de pensar.

Em toda questão que envolve mais de uma pessoa há sempre mais de um ponto de vista. Existe mais de uma verdade. Existe a verdade de cada um. O que cada um vê é diferente e por isso cada um tenta convencer outras pessoas com argumentos e pontos de vistas próprios.

Dependendo do grau de intimidade e empatia um ou outro consegue nos convencer a ficar apaixonados e convencidos pelo seu ponto de vista, as vezes até por ter uma maneira convicente de apresentá-lo, mas para termos uma mínima noção da realidade, devemos procurar ter o nosso próprio julgamento.

Um dia conversando com o filho de uma amiga ele contava que levou um tempo para ele ter consciência  que o padrastro tinha uma habilidade verbal maior que a dele e que ele teve que ficar mais crítico para não se deixar convencer por ótimas argumentações, mas que não representavam o que ele mesmo acreditava

Outras formas de pensar.
Acho que é isso que torna gente uma coisa tão interessante para mim.

(A charge acima é da Maitena)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O MONSTRO VERDE DO CIÚME

Outro dia minha filhotinha veio a minha casa para fazermos a declaração de Imposto de Renda.
Quando chegamos no meu computador tinha uma foto duma amiga que é modelo abraçada comigo. Ela imediatamente perguntou quem era.
Para provocar eu disse, e não é verdade, que era minha namorada.
Ela ficou uma ararinha, embora não se percebesse assim, porque me garantia que eu tinha a obrigação de contar para ela que eu estava namorando.
Disse que não era bonita e eu fui mostrando umas fotos dumas campanhas que ela fez, até ela admitir que era bonita sim.

Aí eu contei que era só uma amiga.
Mas até lá, que foi divertido, foi.

domingo, 1 de maio de 2011

ENQUANTO ISSO... TRILOGIA - MARATONA DE TEATRO

Fui assistir as três peças que compõe a trilogia  "Enquanto isso..." de Alan Ayckbourn, numa maratona, no Teatro Folha. As 20hs, as 22hs e a meia noite a última. É uma comédia e gostei de ter ido. São três casais em cena e os homens são os personagens engraçados, não só pelos textos, como também pelos atores, sendo o protagonista interpretado pelo ator Bruce Gomlevsky, que encarnou o personagem muito bem.
Ao terminar a última foi dito que ele está saindo do espetáculo para ir fazer alguma outra coisa. Substituí-lo já que fez tão bem esse papel, deve ser tão difícil como substituir a Denise Fraga em "Trair e Coçar é só começar".
Nunca existirá uma Olímpia tão boa como ela, assim como nunca houve uma mulher como Gilda.