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segunda-feira, 29 de junho de 2009

NÃO É QUALQUER UMA, MAS EU TAMBÉM QUERO UMA VIDA!


Fui ver a Flávia Teixeira numa peça no Espaço Maquinaria e num momento há uma personagem que diz alguma coisa repetidamente, na intenção de pleitear uma vida melhor do que a vida que ela está tendo.
Senti o anseio da personagem, porque estou me sentindo da mesma forma.
Também estou querendo uma vida, mas não pode ser qualquer uma. Tem que ser uma vida muito melhor do que a que estou tendo!

Estou cansado, mas insisto, porque ainda tenho esperança de ser feliz.
Estou só mas não estou disposto a deixar de ser apenas para acabar com a solidão, aceitando menos que muito.

Ai...
Estou precisando ir a São José.

EMPATIA INFANTIL


Essas coisas que criança tem comigo...
Estava em Alphaville, jantando e já tinha visto duas meninas com a mãe, a menor com uns três ou quatro anos, no máximo, sentadas numa mesa, do outro lado do corredor de passagem, mas ao lado da minha.
Depois de um tempo me olhando, ela virou para a mãe e falou:
- Mamãe, ele está sòzinho...

É claro que eu adorei.
Gostei dela estar prestando atenção e de estar manifestando alguma espécie de preocupação pelo fato de haver uma pessoa sòzinha.
Mas quando eu estava saindo, fui falar com ela para perguntar se duma outra vez, quando ela me visse sòzinho novamente se ela ia me chamar, ela ficou envergonhada e disse que não.
Mas foi bem divertido para nós todos.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

EU SÓ SEI AMAR ASSIM - canta ZIZI POSSI

Muito pra mim é nada
Tudo pra mim não basta
Eu quero cada gesto, cada palavra
Cada segundo da tua atenção

Faça isso por mim
Leve a dor pra longe daqui
Estou cansada de ouvir
Que eu só sei amar errado

Estou cansada de me dividir
O que é certo no amor
Quem é que vai dizer
O que falar, calar e querer

Eu quero absurdos,
quero amor sem fim
Eu quero te dizer que eu só sei amar assim

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O COLECIONADOR DE CREPÚSCULOS



























Continuo tendo surpresas agradáveis. Tão agradável que fui ver duas vezes. Também, conversando, já descobri que não fui o único a fazer isso.
O Colecionador de Crepúsculos é uma produção grandiosa com 24 atores em cena e um cenário maravilhoso. Feito para um público infanto-juvenil, também está encantando os adultos. No Teatro do Sesi - Fiesp da Avenida Paulista. Camara Cascudo, morador de Natal, no Rio Grande do Norte, foi quem mais escreveu a respeito de folclore no Brasil e são algumas dessas estórias que são colocadas como: "O Marido da Mãe D'Água", O caipira que enganou a Morte, A Velha Amorosa e outras.
Atores jovens (apenas três exceções brilhantes, onde a tarimba é evidente) e talentosos.
Ver um espetáculo mais de uma vez é extremamente interessante. Principalmente quando você consegue ver em lugares diferentes na platéia, o que dá outros ângulos e a maior das diferenças é a platéia de cada dia, que reage diferente. Parece uma outra peça, por esse aspecto.
É gratuito, num teatro excelente, no prédio da Fiesp. 450 lugares aproximadamente. Dessa última vez que fui sobraram alguns poucos lugares. Sábados e domingos as 16horas, quase em fim de temporada, mas ainda dá tempo!

JULIANA MORAES - QUERIDA SENHORITA M













Fui com um primo ao Centro Cultural ver dança.
Adriano gostou muito. 
Gostaria de ter tido a oportunidade de levá-lo para ver outras coisas

Vimos Querida Senhorita M, com Juliana Moraes, que ganhou com essa apresentação o prêmio APCA EM 2002, e agora fez uma releitura para o Masculino e o Feminino na Dança.
A remessa é a Lady Macbeth de Shakspeare, um personagem importante na trama, controlando os acontecimentos por trás da cena, com seus conflitos interiores dando o tom. Ainda possível ver até dia 21.

O controle que Juliana tem do próprio corpo é espetacular.


TODA MULHER É BONITA, INCLUSIVE AS FEIAS






























































































Fui ver Mulheres do Planeta do pintor e fotógrafo Titouan Lamazou na Oca, no Parque do Ibirapuera e saí convencido disso.

Fotografias, desenhos e pequenas pinturas de mulheres em todos os continentes, com uma sensibilidade, com um toque de amor que conseguia extrair beleza, mesmo onde aparentemente não havia. E onde havia, mais fácil e melhor!
Argumentos podem nos convencer desse algo de bonito que todos tem, mas no caso dessa exposição é o olhar do artista que faz esse papel de reconhecimento.
Outras fotografias, algumas gigantescas, de paisagens, de estradas e cenas urbanas, são arrebatadoras.

Também ao vivo e a cores, pinturas vivas, atuando em Navalha na Liga, de Alice Ruiz no ponto mais alto da Oca, onde montaram um café, (sem café), o Chez Titouan, as 16hs de Domingo.
O Chez Titouan é um espaço da Casa das Rosas.

Alice Ruiz , esteve falando sobre Hai kai neste 13 de junho na Casa das Rosas e estara no próximo domingo, dia 21 de junho na Oca, para um bate papo, após a apresentação.
Se falando sobre hai kai, como técnica, a conversa com Alice Ruiz foi interessante, quando o assunto for o que ela escreve, e sobre o que ela escreve, deve ser mais ainda